França proíbe festas em bares e restaurantes para tentar controlar a Covid-19
Medida tomada pelo país europeu durará até o dia 6 de janeiro e foi seguida por outros países do continente, como a Irlanda, que também fechará pubs até 9 de janeiro
O governo da França anunciou nesta quarta-feira, 8, que iniciará na próxima sexta-feira, 10, a implementação de uma série de medidas restritivas para tentar conter uma nova onda da Covid-19 no país. Até o dia 6 de janeiro, casas noturnas não poderão abrir e bares e restaurantes serão proibidos de realizarem festas, o que frustra planos de ano novo de parte dos empresários do ramo, que já passaram 16 meses fechados durante as primeiras ondas da pandemia. De acordo com o decreto publicado pelo governo francês, os proprietários dos estabelecimentos que precisarão fechar serão indenizados. Não há detalhamento, porém, sobre como esse benefício será distribuído. A justificativa dada pelo primeiro-ministro Jean Castex para a decisão é de que locais fechados ampliam a probabilidade de propagação do vírus e são relapsos em relação à utilização da máscara, um dos objetos mais efetivos de proteção contra a doença.
A decisão da França faz coro ao movimento de outros países europeus que tentam conter o avanço da variante Ômicron. Na última sexta-feira, 3, o primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin, fez pronunciamento à nação informando que clubes noturnos seriam fechados e restrições aumentariam em pubs, restaurantes e outros locais do país, que tem alta taxa de imunização. “Se a Ômicron se espalhar e se ela realmente for mais transmissível, o potencial para uma crise séria é óbvio. Os riscos, associados com a chegada do período natalino sem qualquer restrição para os encontros, é muito alto”, afirmou. Os clubes noturnos, que já tinham passado 19 meses sem funcionar e reabriram em outubro, ficarão de de portas fechadas novamente entre os dias 7 de dezembro e 9 de janeiro. Na Alemanha, por sua vez, um “lockdown” para não vacinados proibirá que qualquer pessoa que não tenha se imunizado frequente locais públicos que não sejam farmácias ou supermercados.
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