Central sindical convoca greve geral da Argentina
A principal central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), convocou para esta terça-feira (25) a quarta greve geral contra a política econômica do governo do presidente Mauricio Macri. Os grevistas são contrários aos ajustes do governo em meio à crise que afeta o país desvalorização abrupta do peso argentino registrada desde o final de abril, a alta inflação e a queda da atividade econômica.
Trens e ônibus urbanos não funcionam, assim como taxis. Desde o final da tarde ontem, as seis linhas do metrô de buenos Aires estavam completamente paralisadas.
Empresas aéreas como Aerolíneas Argentinas e Latam já anunciaram o cancelamento de voos domésticos. Nos hospitais públicos do pais, devem funcionar os serviços mínimos para emergências. Também não haverá aulas nas escolas, nem atividade nos portos e os bancos ficarão com as portas fechadas durante todo o dia.
Macri reiteirou que este não é “um momeno oportuno” para fazer uma nova greve, que segundo as estimativas terá um custo econômico de aproximadamente 31,6 bilhões de pesos argetninos (Us$ 847,16 milhões), equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
As greves anteriores de 24 horas promovidas contra o atual governo por parte da CGT aconteceram em abril e dezembro de 2017 e no final do último mês de junho.
Com informações da agência EFE
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