Chile registra a menor taxa de positividade desde dezembro de 2020

Índice mede o número de casos positivos do coronavírus para cada cem testes RT-PCR; recentemente, país precisou decretar lockdown para conter taxa de transmissão

  • Por Jovem Pan
  • 04/07/2021 16h48 - Atualizado em 04/07/2021 16h49
EFE/Elvis González/Archivo Enfermeira manuseia frasco Chile já vacinou com as duas doses 71% da população-alvo

O Chile registrou neste domingo, 4, a menor taxa de casos positivos de Covid-19 para cada cem testes RT-PCR realizados desde dezembro de 2020, com 3.368 novas infecções nas últimas 24 horas. A taxa de positividade nacional ficou em 4,4%. Mesmo com o avanço da vacinação, o país viu o número de contágios pelo coronavírus aumentar rapidamente nos últimos tempos, o que colocou o sistema sanitário sob pressão e obrigou o confinamento de mais de 90% da população em abril. Em resposta à ligeira melhora nos números em relação à pandemia, as autoridades chilenas anunciaram a suspensão da quarentena em dezenas de municípios do país, incluindo grande parte da região da capital Santiago, e agora essa restrição atinge menos de 10% da população.

O país, que mantém fronteiras fechadas e toque de recolher das 22h às 5h, soma quase 1,57 milhão de casos e 33.103 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, com 130 vítimas confirmadas nas últimas 24 horas. Em relação à vacinação, o Chile implantou um dos processos de maior sucesso do mundo, que hoje atinge mais de 80% da população-alvo com uma dose e 71% com duas doses. Das 26 milhões de doses que o Chile recebeu desde o início da pandemia, mais de 18,5 milhões são da CoronaVac, embora também tenham recebido imunizantes da Pfizer, da AstraZeneca e da CanSino. Os pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foram 2.823 nas últimas 24 horas, o número mais baixo das últimas semanas. O fim das quarentenas ocorre em paralelo com a chegada da variante delta ao país, considerada a mais contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que teve dois casos confirmados na última semana.

*Com informações da EFE

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