Conselheiro do presidente da Ucrânia é alvo de atentado a tiros

Carro de Serhiy Shefir, um dos funcionários mais próximos do presidente Volodymyr Zelenskyy, foi alvejado por balas de fuzil nesta quarta-feira, 22

  • Por Jovem Pan
  • 22/09/2021 10h50 - Atualizado em 22/09/2021 19h25
REUTERS/Serhii Nuzhnenko polícia pericia carro de conselheiro ucraniano alvo de atentado Conselheiro não ficou ferido após atentado

O governo da Ucrânia informou nesta quarta-feira, 22, que o conselheiro presidencial Serhiy Shefir, um dos funcionários mais próximos do presidente Volodymyr Zelensy, foi alvo de um atentado a tiros em uma vila na região de Lesnyky, fora da capital do país. De acordo com o Ministério do Interior, pelo menos 10 tiros de fuzil foram disparados contra o carro no qual Shefir estava e o motorista do veículo ficou gravemente ferido. O assessor do presidente, porém, passa bem. O caso é investigado como tentativa de homicídio e em pronunciamento, o presidente, que está em Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, afirmou que o país responderá ao ataque. “Isso não afeta a força da nossa equipe ou o caminho que eu escolhi com eles, que é de mudança, de melhoria na nossa economia, de luta contra o crime e contra os grandes e influentes grupos financeiros”, afirmou.

Shefir, o alvo do atentado, disse que o ataque foi arquitetado para “assustar” a liderança do país e descartou ter conduzido qualquer caso que pudesse gerar violência contra ele. A autoria do crime ainda não foi descoberta, mas uma das principais suspeitas do governo ucraniano é de que ele tenha relação com a proposta de uma lei presidencial para reduzir a influência das oligarquias empresariais no país que será debatida no parlamento nesta semana. A possibilidade de um ataque internacional também está no radar do país, que tem convivido em tensão com a Rússia nos últimos anos. “A possibilidade de que isso tenha sido feito pela Rússia não deve ser descartada. Conhecemos as habilidades dele para organizar ataques terroristas em diferentes países”, afirmou o líder do partido político do presidente, Oleksandr Korniienko. O Kremlin negou qualquer envolvimento com o crime.

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