Cuba diz que não tem intenção de ajudar a mediar solução para crise na Venezuela

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/07/2017 11h45
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CAR003. CARACAS (VENEZUELA), 23/03/2017.- Fotografía cedida por el Palacio de Miraflores del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro (c), durante su intervención en la "Expo Venezuela Potencia 2017" hoy, jueves 23 de marzo de 2017, en la ciudad de Caracas (Venezuela). Maduro dijo hoy que su Gobierno buscará consensos con los empresarios para recuperar la economía nacional, luego de que el país caribeño entró en una severa crisis desde 2014 a partir de la caída en los precios del crudo, su principal fuente de financiación. "Se acabó el rentismo petrolero (...) quiero consenso y diálogo dinámico entre empresarios", afirmó Maduro durante la instalación de la "Expo Venezuela Potencia 2017", una muestra del trabajo que adelantan 400 compañías en el país, organizada por el Ejecutivo. EFE/PALACIO DE MIRAFLORES/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS EFE/PALACIO DE MIRAFLORES O governo cubano manifestou apoio total ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro

Cuba afirmou que não tem intenção de tentar ajudar a mediar uma solução para a crise política e econômica que afeta a Venezuela. Em vez disso, o governo cubano manifestou apoio total ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

A especulação de que Havana poderia desempenhar um papel em uma potencial mediação internacional foi provocada por uma recente visita do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, à ilha.

No entanto, nesta quarta-feira, o segundo secretário do Partido Comunista cubano, José Ramão Machado Ventura, disse que “Cuba rejeita rotineiramente tais insinuações e exige um respeito absoluto pela soberania e autodeterminação” da Venezuela. Em suas palavras, “aqueles que, de fora, tentam dar lições sobre a democracia e os direitos humanos, ao mesmo tempo em que incentivam a violência e o terrorismo pelo golpe de Estado, devem tirar as mãos dessa nação”.

Machado Ventura ainda afirmou que compete aos venezuelanos e ao governo Maduro superar seus desafios “sem interferências estrangeiras em assuntos internos”. Os comentários foram feitos na quarta-feira, em uma cerimônia que marca o aniversário de uma revolta que foi considerada o início da revolução de Fidel Castro.

Líderes da oposição venezuelana convocaram uma greve geral de dois dias, que começa nesta quarta-feira, para protestar contra os planos de Maduro de reescrever a Constituição do país.

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