Erupção do vulcão Cumbre Vieja não terminará a curto ou médio prazo, diz governo das Canárias

Mais de 17 mil toneladas de dióxido de enxofre são liberadas por dia e média que sinalizaria diminuição da atividade vulcânica é de 100 toneladas

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2021 13h45 - Atualizado em 13/10/2021 13h46
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Ángel Medina G. / EFE Vulcão Cumbre Vieja Não há previsão para fim da erupção na ilha de La Palma

Após quase um mês de atividade constante, os dados de emissões de dióxido de enxofre, deformação do solo e sismicidade do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, nas Ilhas Canárias, sinalizam que não há previsão de curto ou médio prazo para que a erupção termine. A informação foi dada pela porta-voz do Plano de Prevenção de Riscos Vulcânicos das Ilhas Canárias (Pevolca), María José Blanco. Segundo o Pevolca, nesta quarta-feira, 13. De acordo com ela, uma nuvem de gases com 3 mil metros de altura libera mais de 17 mil toneladas de dióxido de enxofre por dia. A média que sinalizaria a proximidade do fim da erupção é de 100 toneladas por dia.

A face norte do cone do vulcão desabou no último sábado, o que criou nova saída de lava em algumas localizações da ilha. O fluxo constante avança lentamente, mas causou a evacuação de mais 800 pessoas da região de Los Llanos de Aridane nesta terça-feira. Uma das maiores preocupações dos cientistas no momento é a possível queda do delta lávico (acúmulo do magma que caiu no mar) para profundidade maiores do oceano. Se isso ocorrer, ondas de água fervente e a liberação de gases tóxicos podem ser registradas na ilha. Zonas de exclusão são mantidas no ponto de encontro da lava com o oceano e nos arredores do Cumbre Vieja.

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