Estado Islâmico reivindica ataque que deixou 11 mortos no Iraque

Ataque ocorreu na cidade de Al Mashak, em uma região montanhosa e, segundo o grupo, os soldados tinham como alvo um veículo no meio da multidão

  • Por Jovem Pan
  • 22/11/2020 14h01
Pixabay/Marsel Elia Bandeira do Iraque Grupo utilizou o Telegram para assumir autoria do ataque.

O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu neste domingo a responsabilidade por uma emboscada lançada ontem por extremistas contra integrantes de uma milícia e forças de segurança iraquianas ao norte de Bagdá, que deixou 11 pessoas mortas, segundo fontes de segurança. “Os soldados do Califado tiveram como alvo um veículo de membros da multidão do Clã, explodindo uma bomba, que causou as mortes”, afirmou o Estado Islâmico em um comunicado divulgado na rede social Telegram, utilizada pelos extremistas como canal de propaganda.

Além disso, uma patrulha policial iraquiana chegou depois da explosão e também foi atacada por franco-atiradores, causando a morte de um oficial e dez policiais, e ferindo outros, de acordo com a versão do EI. O ataque ocorreu na cidade de Al Mashak, em uma região montanhosa. Uma fonte de alta patente da polícia iraquiana, que pediu anonimato, informou à Agência Efe que pelo menos nove pessoas foram mortas e outras oito feridas neste sábado em uma emboscada do grupo terrorista na região iraquiana de Baiji, cerca de 200 quilômetros ao norte de Bagdá.

Três policiais iraquianos e dois soldados foram mortos no ataque, assim como três integrantes do grupo Multidão dos Clãs que faziam parte de um batalhão das Forças de Mobilização Popular, um grupo de milícias pró-governamentais, em sua maioria xiitas. Além disso, um civil foi morto e cinco feridos, alguns dos quais estavam viajando no veículo atacado. O exército iraquiano afirmou em um comunicado, na qual reconheceu a morte de três pessoas, que entre os terroristas havia pelo menos um franco-atirador.

*Com informações da EFE

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