Estados Unidos ultrapassam marca de 700 mil mortos pela Covid-19, diz agência
Segundo análise da Reuters, país norte-americano é responsável por 14% de todos os óbitos causados no mundo
Dados divulgados pelo setor de análise de dados da Reuters nesta sexta-feira, 1º, mostram que os Estados Unidos ultrapassaram a marca de 700 mil mortes causadas pela Covid-19 desde o início da pandemia. O país, que tem livre demanda de vacinas para a população, sofre com a rejeição dos imunizantes por parte de alguns habitantes e com o avanço da variante Delta, mais contagiosa do que outras mutações da doença. De acordo com a análise da Reuters, o país norte-americano é líder no número de óbitos pela Covid-19 e tem 14% de todas as mortes e 19% de todas as ocorrências mundiais oficiais. A média diária de vítimas fatais na última semana foi de 2 mil, o que preocupa especialistas. O número de hospitalizações pela doença diminuiu nas últimas semanas, mas alguns estados com menor adesão à imunização, especialmente no Sul da nação, têm crescente no número de internações e apresentam sistemas de saúde sobrecarregados.
O país bateu a marca dos 700 mil mortos menos de três meses após bater o recorde de 600 mil, em 15 de junho de 2021. De acordo com o Centro de Controle de Doenças do país, 56% de toda a população recebeu as duas doses e 65% recebeu pelo menos uma. O estado do Havaí é o que tem o maior número de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose, com 90,6% da população, seguido do Massachusetts, com 89,3%. West Virginia e Wyoming, com 57,2% e 59,6% de imunizados com a primeira dose, são os que têm menor adesão. Os especialistas afirmam que populações de áreas urbanas têm aderido à vacinação com maior facilidade do que os de áreas rurais e boa parte dos que afirmam que não tomarão o imunizante dão como justificativa informações erradas comumente divulgadas nas redes sociais.
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