EUA: Mais de 1800 criminosos são presos em operação contra cartéis mexicanos

Treze toneladas de metanfetamina foram apreendidas pela polícia norte-americana

  • Por Jovem Pan
  • 11/09/2020 09h31 - Atualizado em 11/09/2020 09h35
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EFE/US Doj Operação contra cartéis mexicanos prendeu 1.840 criminosos nos EUA

O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, e o diretor interino da agência antidrogas americana (DEA), Timothy J. Shea, anunciaram na última quinta-feira, 10, o resultado de uma operação contra os principais centros de distribuição de drogas dos cartéis mexicanos no país, com a prisão de 1.840 criminosos e a apreensão de quase 13 toneladas de metanfetaminas. Os dois anunciaram os resultados dos primeiros seis meses da chamada operação Escudo de Cristal, que também resultou na apreensão de 284 armas de fogo e US$ 43,3 milhões provenientes do tráfico de drogas. Os principais alvos foram o Cartel de Sinaloa e o Cartel Jalisco Nova Geração.

“A metanfetamina é uma droga brutal ligada ao crime violento e responsável por muitas mortes por overdose”, disse Barr em entrevista coletiva na cidade de Phoenix, no estado do Arizona, onde a operação foi anunciada. Os trabalhos começaram em fevereiro passado e se concentraram em nove cidades identificadas como “centros” de distribuição dos cartéis, incluindo Atlanta (estado da Geórgia); Dallas, El Paso e Houston (Texas); Los Angeles e San Diego (Califórnia); Nova Orleans (Louisiana); Phoenix (Arizona); e St. Louis (Missouri).

De acordo com o governo federal, 75% de todas as metanfetaminas apreendidas pela DEA em 2019 foram confiscadas nessas cidades.”Este problema não será resolvido até que este seja resolvido também no México”, declarou Barr, que também contou trabalhar em estreita colaboração com o governo mexicano, incluindo em relação à possível extradição dos líderes do cartel para processo judicial nos Estados Unidos. O principal objetivo da operação era atingir os centros de distribuição de metanfetaminas nos Estados Unidos. As autoridades disseram estar satisfeitas com os resultados, apesar da pandemia do novo coronavírus, que prejudicou as investigações.

*Com informações da Agência EFE

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