Explosão no Líbano deixa membros das forças de paz da ONU gravemente feridos

Ainda não se sabe as causas da dispersão; já são mais de 100 mortos confirmados por agências internacionais

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2020 07h23
EFE/EPA/WAEL HAMZEH Explosão no Líbano foi registrada em vídeos nas redes sociais

Alguns membros da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) ficaram gravemente feridos devido à grande explosão ocorrida nesta terça-feira no porto de Beirute, que afetou um de seus navios atracados no cais. “Como resultado da grande explosão que sacudiu o porto de Beirute à tarde, um dos navios da força marítima da Unifil atracado no porto foi danificado, e alguns dos capacetes azuis (como são conhecidos os membros das forças de paz) ficaram feridos, alguns deles gravemente”, disse a própria Unifil em comunicado, sem citar números. A missão informou ainda que os integrantes feridos foram levados aos hospitais mais próximos. “Estamos ao lado do povo e do governo do Líbano durante este período difícil e estamos prontos para ajudar e oferecer assistência”, disse o comandante da Unifil, general Stefano del Col, no comunicado.

A missão está presente desde 2006 no sul do Líbano sob a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah. Até o início da noite desta terça-feira (pelo horário de Brasília), autoridades do Líbano haviam contabilizado 78 mortos e cerca de 4 mil feridos devido à explosão, cuja origem ainda está sendo investigada.

A explosão

Uma explosão de larga escala foi vista e ouvida em Beirute, capital do Líbano, nesta terça-feira, 4. Vídeos registrados nas redes sociais mostraram uma longa cortina de fumaça e barulho de destruição. A explosão aconteceu na região portuária da cidade e deixou mais de 100 mortos e mais de 4 mil feridos, segundo agências internacionais. Prédios e construções foram afetadas severamente. Em algumas das postagens, é possível ver a destruição dentro de alguns desses locais. Segundo agências internacionais, o presidente do Líbano, Michel Aoun, atribuiu a explosão a 2.750 toneladas de nitrato de amônio guardadas por seis anos em um armazém sem a devida segurança.

*Com Agência EFE

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