Facebook exclui página de partido na Nova Zelândia por difusão de ‘fake news’

Billy Te Kahika, conhecido por defender teorias da conspiração sobre assuntos como as redes de telefonia 5G, era um dos líderes da sigla

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2020 11h33
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EFE/Mauritz Antin Te Kahika classificou a decisão do Facebook como "cínico exemplo de ingerência eleitoral"

O Facebook deletou nesta quinta-feira (15) a página de um partido político nacionalista da Nova Zelândia, dois dias antes das eleições gerais no país, por causa da difusão de notícias falsas sobre a pandemia da Covid-19. O Advance NZ, que foi fundado em julho deste ano e postulava a cadeiras no Parlamento, manteve linha crítica à atuação da primeira-ministra Jacinda Ardern, do Partido Trabalhista, pelas medidas rígidas de confinamento e paralisação de atividades e pela suposta intenção de tornar a vacina obrigatória para a população.

O Facebook excluiu a página do partido quando uma das lideranças, Billy Te Kahika, conhecido por defender teorias da conspiração sobre assuntos como as redes de telefonia 5G, estava realizando uma transmissão ao vivo para os seguidores. “Não estamos dispostos a permitir que ninguém compartilhe informação falsa em nossas plataformas sobre a Covid-19 que possa causar danos físicos”, admitiu um porta-voz do site. Te Kahika classificou a decisão do Facebook como “cínico exemplo de ingerência eleitoral” e garantiu que a empresa americana não tem direito de realizar uma ação como a de fechar a página de um partido na Nova Zelândia.

*Com informações da EFE

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