O furacão Milton, que atingiu a costa da Flórida na quarta-feira (9), foi rebaixado para ciclone pós-tropical pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC). Mesmo com ventos reduzidos de 120 km/h, a tempestade continua a provocar inundações em algumas áreas da costa leste do estado, com alertas de chuvas intensas e ressacas, especialmente no sudeste dos Estados Unidos nas Bahamas. O impacto inicial de Milton foi devastador, causando graves inundações, destruição em várias cidades e deixando centenas de milhares de pessoas desalojadas. Além disso, foram confirmadas dez mortes.
A tempestade, que chegou à costa oeste da Flórida como um furacão de categoria 3, com ventos de até 205 km/h, já é o segundo furacão a atingir o estado em menos de duas semanas. O furacão Helene, que chegou à Flórida no final de setembro, causou mais de 250 mortes. O governador Ron DeSantis mobilizou 9.000 membros da Guarda Nacional e mais de 50 mil trabalhadores de serviços públicos para ajudar na recuperação, enquanto o presidente Joe Biden garantiu apoio federal para os esforços de resposta.
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Estima-se que as perdas provocadas por Milton possam chegar a US$ 60 bilhões, semelhante ao que foi registrado com o furacão Ian em 2022. Com o furacão se afastando da costa em direção ao Atlântico, a Flórida começa a contabilizar os danos e a enfrentar um longo processo de reconstrução. A temporada de furacões no Atlântico, que começou em junho, tem sido uma das mais ativas, com previsões de mais tempestades severas até o final do ano.
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