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Gasoduto Nord Stream 2 para de vazar no Mar Báltico após dias de preocupação

Foto de folheto tirada e divulgada em 29 de setembro de 2022 mostra a liberação de gás proveniente de um vazamento no gasoduto Nord Stream 2, na zona econômica sueca no Mar Báltico

O gasoduto Nord Stream 2 não registra mais vazamento no Mar Báltico, informou o porta-voz Ulrich Lissek. “A pressão da água fechou mais ou menos o gasoduto, de modo que o gás que está dentro não pode sair”, disse neste sábado, 1. Lissek disse que não é possível avaliar a quantidade gás no gasoduto. “Esta é a pergunta de um milhão de dólares”, afirmou. A informação sobre o vazamento do gasoduto Nord Stream 1, consideravelmente maior, ainda não está disponível. Os gasodutos Nord Stream 1 e 2, que ligam a Rússia com a Alemanha, estão no centro das tensões geopolíticas desde que Moscou interrompeu o fornecimento de gás para a Europa, em uma suposta represália às sanções adotadas pelas potências ocidentais após a invasão russa da Ucrânia. Embora os gasodutos não estejam operacionais no momento, os dois continham gás antes de um aparente ato de sabotagem que provocou quatro vazamentos. Um relatório publicado na sexta-feira por Dinamarca e Suécia concluiu que os vazamentos foram provocados por explosões submarinas correspondentes a centenas de quilos de explosivos.

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Não se sabe o que ocasionou o vazamento, entretanto, Rússia e Ucrânia trocam acusações. Moscou informou que não descartava “nenhuma hipótese”, incluindo uma sabotagem, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou que é “difícil imaginar que seja um acidente”, acrescentando que não se pode descartar um ato de sabotagem. A Ucrânia atribuí os vazamentos como “ataque terrorista” planejado por Moscou contra a União Europeia. “O vazamento de gás em grande escala no Nord Stream 1 não é nada mais do que um ataque terrorista planejado pela Rússia e um ato de agressão contra a UE”, disse o assessor presidencial ucraniano, Mikhailo Podoliak, no Twitter. Podoliak acusou a Rússia de tentar “desestabilizar a situação econômica na Europa e causar pânico antes do inverno”.

*Com informações da AFP

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