Greve do sistema ferroviário francês chega ao segundo dia

  • Por Estadão Conteúdo
  • 04/04/2018 10h46
EFE/Etienne Laurent Emmanuel Macron passa por galeria dos bustos no Palácio de Versalhes antes de pronunciamento frente a um legislativo desconfortáve Para Macron, esse modelo não faz mais sentido e o setor precisa ser reformado para continuar competitivo

Os passageiros franceses voltaram a se espremer dentro dos poucos trens em circulação no segundo dia consecutivo de greve da autoridade ferroviária Société Nationale des Chemins de fer Français (SNCF).

Os sindicatos e o governo do presidente Emmanuel Macron se mantêm firmes em suas posições na discussão sobre um plano de abolir um sistema de benefícios que dá aos condutores de trem e outros trabalhadores emprego vitalício.

Para Macron, esse modelo não faz mais sentido e o setor precisa ser reformado para continuar competitivo. O projeto faz parte de um plano maior do governo para mudar a maneira como a economia francesa funciona.

De acordo com a SNCF, 86% dos trens foram cancelados hoje, apesar do número de trabalhadores em greve ter caído ligeiramente em relação a ontem. Dezenas de paralisações estão agendadas para os próximos três meses.

A greve também afeta o tráfego internacional: quase nenhum trem opera entre a França e a Itália e entre a Espanha e a Suíça, enquanto diversas locomotivas da Eurostar, que liga a França ao Reino Unido, foram canceladas.

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