Mulheres libertadas pelo Hamas chegam em Tel Aviv

Segundo o porta-voz do braço militar do grupo, eles já tinham tentado libertar Yocheved Lifshitz e Nurit Cooper, mas Israel se negou a aceitá-los; mais de 200 pessoas seguem sequestradas

  • Por Jovem Pan
  • 23/10/2023 15h41 - Atualizado em 23/10/2023 23h51
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RING THEM HOME NOW WEBSITE/Reuters reféns libertadas Yocheved Lifshitz e Nurit Cooper, reféns libertadas pelo Hamas nesta segunda-feira, 23

Abu Obeida, porta-voz do braço militar do Hamas, informou que duas reféns israelenses, Yocheved Lifshitz e Nurit Cooper, foram libertadas neste segunda-feira, 23, por “razões humanitárias” e após mediação do Egito e do Catar. Elas estavam detidos na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro, quando o grupo atacou Israel e até a última atualização, elas já estavam em Tel Aviv. Ainda segundo Obeida, no sábado eles já haviam tentado libertar os mesmo dois reféns, contudo, Israel teria se recusado a aceitá-los. Sobre esta acusação, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que não responderia às “mentiras de propaganda do Hamas”. Quanto a libertação deses dois reféns israelenses, ainda não houve pronunciamento. Mais cedo, a rede de notícias israelense ‘i24’, havia informado que 50 reféns com dupla nacionalidade estavam a caminho do sul de Gaza, onde seriam libertados sob custódia da Cruz Vermelha.

Daniel Lifshitz, neto de Yocheved Lifshitz, diz que ele e sua família estão muito felizes por sua avó estar de volta. “Esperamos simplesmente que ela esteja bem, que sua saúde esteja boa e estamos esperando para vê-la”, diz ele, com um amplo sorriso no rosto. “Esperamos que este seja apenas o começo da libertação de todos os reféns”, diz ele. Seu avô Oded Lifshitz, permanece em cativeiro do Hamas. Foto e vídeos da TV egípcia mostram as reféns deitadas em ambulâncias enquanto os médicos as examinam. A informação tinha como base um relatório que não pode ser confirmado imediatamente pelas agências internacionais.

Segundo o jornal ‘The Israel Times’, declaração do Gabinete do primeiro-ministro, atribuída a uma fonte diplomática sênior, diz que “Israel não participará numa ‘seleção’ de titulares de passaportes estrangeiros para libertação”, referindo-se a um processo que distingue certos grupos. Por sua vez, o porta-voz das Forças de Defesa israelenses, Daniel Hagari, não nega o relatório, mas diz que o público será atualizado quando houver algo para saber. Nesta segunda-feira, em um novo balanço, Israel informou que existem 222 reféns. O número não contabilizada as duas norte-americanas soltas na noite de sexta-feira, 20.

 

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