Hamas se reúne no Egito para negociar cessar-fogo temporário em Gaza

Grupo armado afirmou que seus delegados viajariam para o Cairo com um ‘espírito positivo’; Hamas e Israel estão em guerra na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista invadiu o território israelense

  • Por Luisa Cardoso
  • 04/05/2024 08h33 - Atualizado em 04/05/2024 08h34
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AFP Faixa de Gaza Os mediadores - Catar, Egito e Estados Unidos - continuam esperando a resposta do Hamas à proposta israelense de uma trégua que inclui uma interrupção dos combates por 40 dias

Representantes do grupo terrorista Hamas vão participar de uma reunião na cidade do Cairo, no Egito, neste sábado (4) para dar uma resposta a uma proposta de acordo que envolve um cessar-fogo temporário e uma troca de reféns com o israelenses. “A delegação do Hamas viajará ao Cairo amanhã, sábado, para continuar as conversas”, indicou o movimento em um comunicado publicado nesta sexta-feira (3) em seu site. “Destacamos o espírito positivo com o qual os dirigentes do Hamas trataram a proposta de cessar-fogo recebida recentemente e vamos ao Cairo com o mesmo espírito para alcançar um acordo”, acrescentou. “O Hamas e as forças de resistência palestinas estão decididos a conseguir um acordo que satisfaça as demandas de nosso povo de uma interrupção completa da agressão, da retirada das forças de ocupação, do retorno dos deslocados, de ajuda e reconstrução, e um acordo de troca entre prisioneiros palestinos e os reféns israelenses”, diz o comunicado.

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Um membro do alto escalão do Hamas disse que Khalil al Hayya, um dos principais dirigentes do grupo, vai liderar a delegação. Os mediadores – Catar, Egito e Estados Unidos – continuam esperando a resposta do Hamas à proposta israelense de uma trégua que inclui uma interrupção dos combates por 40 dias e uma troca de reféns israelenses por presos palestinos. Mas o Hamas, que governa em Gaza desde 2007, exige um cessar-fogo permanente e a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, arrasada por quase sete meses de guerra.

*Com informações da AFP

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