Israel concorda com nova pausa humanitária para 2ª dose da vacina contra a pólio em Gaza
Paralisação acontecerá a partir do dia 14 de outubro; foram acordadas pausas humanitárias em áreas específicas para inocular essa segunda dose em 590 mil crianças palestinas com menos de 10 anos
O governo de Israel concordou com novas pausas humanitárias a partir do próximo dia 14 em Gaza para permitir que a segunda dose da vacina contra a poliomielite seja administrada às crianças da faixa, segundo afirmou nesta quinta-feira (11) a diretora executiva do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância),Catherine Russell. Foram acordadas pausas humanitárias em áreas específicas para inocular essa segunda dose em 590 mil crianças palestinas com menos de 10 anos, em referência às partes em conflito, o governo de Israel e o movimento islâmico Hamas, escreveu Russell na rede social X, isto significa que, tal como aconteceu com a primeira dose da vacina em setembro, não haverá tréguas generalizadas nos bombardeios a Gaza, mas sim centrados no espaço e no tempo. As vacinas e todo o equipamento necessário em suas respectivas câmaras frigoríficas já chegaram aos armazéns de onde serão administradas, disse.
A campanha de vacinação de setembro, realizada pelo Unicef, pela Organização Mundial da Saúde e pela Agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA), foi descrita como um grande sucesso humanitário pela ONU e hoje Russell repetiu-o novamente: “Este sucesso mostra que quando os acordos são respeitados, podemos alcançá-lo”, escreveu. Ao mesmo tempo, lembrou que as crianças de Gaza vivem condições sanitárias e higiénicas “espantosas”, razão pela qual as novas doses da vacina incluirão suplementos de vitamina A para fortalecer o sistema imunológico dos menores de Gaza. Apesar da aceitação destas pausas específicas e limitadas, o governo israelense de Benjamin Netanyahu continua recusando um cessar-fogo geral e tanto ele como seus ministros prometeram continuar com a guerra até atingirem seu objetivo de trazer para casa os reféns que estão nas mãos do Hamas.
*Com informações da EFE
Publicado por Sarah Paula
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