Magnata da imprensa pró-democracia de Hong Kong é condenado a 14 meses de prisão

Fundador do jornal Apple Daily, Jimmy Lai é um crítico ferrenho do governo da China; outros ativistas foram condenados por participarem de manifestações em agosto de 2019

  • Por Jovem Pan
  • 16/04/2021 14h13 - Atualizado em 16/04/2021 15h11
EFE/EPA/JEROME FAVRE Jimmy Lai é condenado a 14 meses de prisão por envolvimento nas manifestações pró-democracia de Hong Kong em 2019 O bilionário Jimmy Lai já estava preso provisoriamente por infringir a Lei de Segurança Nacional da China

O fundador do tabloide Apple Daily, Jimmy Lai, foi condenado a um total de 14 meses de prisão nesta sexta-feira, 16, por seu suposto papel nas manifestações a favor da democracia que aconteceram em Hong Kong nos dias 18 e 31 de agosto de 2019. O magnata dos meios de comunicação, de 73 anos, já se encontra detido provisoriamente sob a acusação de ter infringido a lei de segurança nacional da China. No início da semana, o bilionário escreveu uma carta na prisão, que foi posteriormente publicada em seu jornal, dizendo: “É nossa responsabilidade como jornalistas buscar a justiça. Contanto que não estejamos cegos por tentações injustas, contanto que o que façamos não cause mal, estamos cumprindo a nossa responsabilidade”. Vários outros ativistas foram condenados nesta sexta-feira, 16, por terem participados dos protestos pró-democracia em 2019, que muitas vezes terminaram com uma violência generalizada entre manifestantes e policiais. No total, 12 pessoas receberam penas que variam entre oito e 18 meses de prisão. Porém, foi concedida liberdade condicional para quatro acusados, incluindo o advogado Martin Lee de 82 anos, conhecido como o “pai da democracia” em Hong Kong, e a advogada e ex-deputada Margaret Ng de 73 anos.

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