Ministro da Defesa de Israel pede que Exército use ‘força total’ na Cisjordânia ocupada

Yoav Gallant comparou a campanha militar contra terroristas a ‘cortar a grama’, e que alguma hora ‘chegará o momento’ em que arrancarão as raízes

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2024 05h39
  • BlueSky
EFE/EPA/ALAA BADARNEH Jenin (-), 04/09/2024.- Fumaça sobe sobre o acampamento de Jenin durante confrontos com tropas israelenses em meio a uma operação militar israelense em andamento, na cidade de Jenin, na Cisjordânia, 04 de setembro de 2024. De acordo com o Ministério da Saúde Palestino, pelo menos 33 palestinos foram mortos e cerca de 130 ficaram feridos até 03 de setembro desde que uma operação militar israelense começou em 28 de agosto de 2024 nas cidades de Tulkarem, Jenin e Tubas, na Cisjordânia. De acordo com a IDF, Israel está conduzindo uma 'operação antiterrorismo' em larga escala em várias áreas. (Terrorismo, Yenín) A violência na Cisjordânia ocupada aumentou desde o início da guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza, após o ataque o grupo islâmico no sul israelense em 7 de outubro

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta quarta-feira (4) que o Exército deveria utilizar “todas as forças” contra os combatentes palestinos na Cisjordânia ocupada, onde dezenas de pessoas foram mortas após uma operação militar israelense.“Diante do ressurgimento do terrorismo, estamos erradicando as organizações terroristas em Judeia e Samaria [Cisjordânia ocupada]”, declarou Gallant em comunicado transmitido por seu ministério. “Estas organizações terroristas, que possuem vários nomes, seja em Nural Shams, Tulkarem, Faraa ou Jenin, devem ser eliminadas”, acrescentou, referindo-se às cidades e campos de refugiados onde o Exército israelense realiza sua ofensiva.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Segundo Gallant, “todos os terroristas devem ser eliminados e, caso se rendam, devem ser presos. Não há outra opção a não ser usar todas as forças necessárias, com força total”. O ministro da Defesa também comparou a campanha contra os combatentes como “cortar” a grama. “Essencialmente, estamos cortando grama, mas chegará o momento em que também arrancaremos as raízes, e é isso que temos que fazer”, declarou. Ele disse ter ordenado aos militares israelenses que realizassem bombardeios aéreos “quando necessário” para “evitar colocar os soldados em perigo”. Em 28 de agosto, as forças israelenses lançaram vários ataques simultâneos no norte da Cisjordânia, em Jenin, Tubas e Tulkarem, no norte da Cisjordânia ocupada.

As incursões, que ainda estão em andamento, deixaram pelo menos 30 mortos e 140 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino. Parte dos falecidos eram de soldados. A violência na Cisjordânia ocupada aumentou desde o início da guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza, após o ataque o grupo islâmico no sul israelense em 7 de outubro.

*Com informações da AFP
Publicado por Marcelo Bamonte

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.