Netanyahu elogia Trump: ‘Melhor amigo que Israel já teve na Casa Branca’

Premiê israelense disse afirmou que a proposta norte-americana representa um passo crítico para pôr fim ao conflito e avançar na construção da paz no Oriente Médio

  • Por da Redação
  • 29/09/2025 17h27
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EFE/EPA/JIM LO SCALZO / POOL trump e netanyahu Presidente dos EUA, Donald Trump (D), aperta a mão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (E), após falarem em uma coletiva de imprensa no Salão de Jantar de Estado da Casa Branca, em Washington, DC

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira, durante encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, que apoia integralmente o plano apresentado por Washington para encerrar a guerra na Faixa de Gaza. Netanyahu classificou Trump como “o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca” e afirmou que a proposta norte-americana representa um passo crítico para pôr fim ao conflito e avançar na construção da paz no Oriente Médio.

Segundo o premiê israelense, o plano contempla cinco princípios defendidos por seu governo: a libertação imediata de todos os reféns, o desarmamento do Hamas, a desmilitarização de Gaza, a manutenção da responsabilidade de segurança por parte de Israel e a criação de uma administração civil pacífica, que não estaria sob comando nem do Hamas nem da Autoridade Palestina.

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“O Hamas será desarmado, Gaza será desmilitarizada e Israel continuará responsável pela segurança, inclusive no perímetro, no futuro próximo”, afirmou. Ele ressaltou que, caso o grupo palestino aceite o plano, os reféns poderão ser libertados em até 72 horas e um corpo internacional passaria a coordenar a desmilitarização da região. Netanyahu também destacou a cooperação militar recente entre EUA e Israel contra o programa de mísseis do Irã e elogiou a decisão de Trump de enviar bombardeiros B-2 à região, medida que, segundo ele, “tornou o mundo mais seguro”.

O premiê rejeitou a possibilidade de reconhecimento de um Estado palestino neste momento, afirmando que isso equivaleria a “recompensar o terrorismo após os ataques de 7 de outubro”. Ele reforçou que mudanças profundas seriam necessárias para que a Autoridade Palestina tivesse algum papel futuro em Gaza. Netanyahu concluiu dizendo que vê a proposta como uma oportunidade de revitalizar os Acordos de Abraão e ampliar a normalização entre Israel e países árabes e muçulmanos. “Se conseguirmos, abriremos possibilidades que ninguém imaginava”, afirmou. Trump, por sua vez, chamou o momento de “histórico” e elogiou a parceria com Israel, sem responder a perguntas da imprensa.

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