Nobel de Química é de 3 cientistas que criaram bateria para celular

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2019 07h59 - Atualizado em 09/10/2019 07h59
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Pixabay Pessoa segurando celular Bateria de íon de lítio é um tipo de bateria recarregável muito utilizada em equipamentos eletrônicos portáteis, como celulares, por exemplo. Armazenam o dobro de energia que uma bateria de hidreto metálico de níquel e três vezes mais que uma bateria de níquel cádmio.

O Prêmio Nobel de Química 2019 foi concedido hoje (9) a três cientistas – John B. Goodenough (americano), M. Stanley Wittingham (britânico) e Akira Yoshino (japonês) – pelo desenvolvimento de baterias para telefones celulares (íon de lítio).

O anúncio foi feito em Estocolmo, na Suécia, pela Real Academia de Ciências. A informação foi dada pelo secretário geral da academia, Goran Hansson. Os ganhadores dividirão R$ 3,7 milhões.

Bateria de íon de lítio é um tipo de bateria recarregável muito utilizada em equipamentos eletrônicos portáteis, como celulares, por exemplo. Armazenam o dobro de energia que uma bateria de hidreto metálico de níquel e três vezes mais que uma bateria de níquel cádmio.

Nobel de Física

Os estudos no campo do Cosmos de James Peebles, por um lado, e de Michel Mayor e Didier Queloz, por outro, foram premiados ontem (8), em Estocolmo, com o do Nobel da Física.

Eles dividirão o prêmio equivalente a R$ 3,72 milhões.

Peebles é canadense e os outros dois cientistas nasceram na Suíça.

Phillip James Edwin Peebles é um físico de 84 anos. Nascido no Canadá, tem também nacionalidade norte-americana.

Michel Mayor é um astrônomo suíço de 77 anos. Em 1995, descobriu o primeiro planeta extra-solar, o 51 Pegasi.

Didier Queloz, que descobriu com Michel Mayor o Pegasi, tem 53 anos. Os astrônomos usaram o método de velocidade radial no Observatório de Genebra.

Foi essa descoberta que deu aos três o Nobel de Física.

O Prêmio Nobel da Física 2019 foi atribuído aos três cientistas por novas teorias em cosmologia e pela descoberta do planeta extra-sistema solar na órbita de uma estrela como o Sol.

Na primeira manifestação após o anúncio da premiação, os dois cientistas suíços declararam que “este prêmio é simplesmente extraordinário”.

Num comunicado da Universidade de Genebra, Michel Mayor e Didier Queloz relembram a “excitação” de 1995, quando descobriram o planeta fora do nosso sistema solar.

“Essa descoberta é a mais excitante de toda a nossa carreira e agora sendo ela recompensada com um Prêmio Nobel é simplesmente extraordinário”, afirmam os cientistas suíços.

Nobel de Medicina

O Prêmio Nobel de Medicina de 2019 foi concedido aos cientistas William G. Kaelin Jr., Sir Peter J. Ratcliffe e Gregg L. Semenza “pelas suas descobertas de como as células sentem e se adaptam à disponibilidade de oxigênio”. O anúncio foi feito dia 7 em Estocolmo, na Suécia.

Na página oficial do Twitter, a organização do Nobel anuncia os três vencedores com um trabalho que “revela os mecanismos moleculares que demonstram como as células se adaptam às variações no fornecimento de oxigênio”.

Os vencedores são dois norte-americanos e um inglês. William Kaelin, nascido em 1957, em Nova Iorque, é especialista em medicina interna e oncologia. Gregg Semenza, também nascido em Nova Iorque, em 1955, é pediatra e o britânico Peter Ratcliffe, nascido em Lacashirem, em 1954, é perito em nefrologia.

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