Ômicron pode diminuir eficácia de vacinas contra infecções por Covid-19, diz OMS

Órgão informou, porém, que taxas de proteção dos imunizantes contra formas graves da doença deve ser mantida diante da nova cepa

  • Por Jovem Pan
  • 01/12/2021 12h21 - Atualizado em 01/12/2021 14h01
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Profissional da saúde aplica vacina em pessoa OMS lembrou que dados sobre a variante ainda são poucos no momento

As vacinas contra a Covid-19 podem ser menos eficazes para prevenir a infecção e o desenvolvimento sintomático da doença em casos da variante Ômicron, no entanto, parecem manter as taxas contra as formas graves, indicou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em boletim epidemiológico desta semana, a agência das Nações Unidas informou que recebeu notificações de positivos da cepa do novo coronavírus de cerca de 20 países e reconheceu que algumas mutações dela “poderiam aumentar sua capacidade de transmissão e permitir um certo grau de escape da imunidade”. A OMS, contudo, explicou que as evidências obtidas até o momento são limitadas, dado o reduzido número de casos, pois, das 800 mil análises realizadas pela rede global de laboratórios Gisaid nos últimos 60 dias, apenas 14 são da ômicron, o que representa 0,001%.A grande maioria dos casos seguem sendo da variante delta, segundo a agência, 99,8%.

Em todo o caso, devido à possibilidade de que a nova cepa seja mais contagiosa e resistente às vacinas, a OMS manterá o alerta de risco global para a ômicron, na classificação de “muito alto”. A OMS, além disso, reiterou o apelo para que a vacinação seja acelerada em todo o planeta, especialmente, entre os grupos de risco ainda não imunizados. Também foi feito pedido de dados aos laboratórios que sequenciam casos da nova variante, para compreender melhor o alcance e as características da Ômicron. O órgão também reforçou a orientação para que a população mantenha as medidas de segurança habituais, incluindo o uso de máscara e o distanciamento físico, sempre que possível.

*Com informações da EFE

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