Palácio de Versalhes e aeroportos da França são novamente evacuados por alertas de bomba

Atração turística francesa entrou em estado de alerta em outras três ocasiões durante a semana

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2023 12h13 - Atualizado em 19/10/2023 12h14
EFE/EPA/YOAN VALAT Versalhes O Palácio de Versalhes é um famoso e histórico cartão postal da França

O Palácio de Versalhes, famoso cartão postal da França, voltou a ser evacuado nesta quinta-feira, 19, por alertas de bomba. Esta é o quarto sinal de alerta emitido de sábado, devido a suspeitas de bombas que levaram também as autoridades da França a evacuar ao menos oito aeroportos, em um contexto marcado pela ameaça terrorista. Em sua conta na rede social X (antigo Twitter), o Palácio de Versalhes explicou que a nova evacuação se deu “por razões de segurança” e anunciou que reabrirá “assim que forem efetuadas verificações”. Conhecido como uma das principais atrações turísticas da França, a cerca de 20 quilômetros de Paris, Versalhes já tinha esvaziado suas instalações devido a outros alertas de bombas no último sábado, depois na terça e ontem. Ao mesmo tempo, pelo segundo dia consecutivo, ao menos 14 aeroportos franceses também receberam hoje alertas de bomba e ao menos oito deles foram evacuados, culminando com atrasos e cancelamentos que ainda serão avaliados com precisão.

Durante quarta-feira, 18, as ameaças de bomba afetaram 17 aeroportos, dos quais 15 tiveram de ser evacuados, obrigando à suspensão de 130 voos e provocando atrasos significativos em outros. Estas ameaças continuam proliferando apesar das mensagens de alerta do governo, que através do ministro da Justiça, Éric Dupond-Moretti, prometeu “punir” os “palhaços” que são os autores. O ministro dos Transportes, Clément Beaune, insistiu que “estes alertas falsos não são piadas de mau gosto. São crimes e serão punidos”, se referindo que podem acarretar em penas de até dois anos de prisão e uma multa de 30 mil euros. Beaune avisou que estão sendo apresentadas denúncias por cada alerta.

*Com informações da EFE.

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