Papa Francisco parabeniza Biden pela posse e pede ‘reconciliação e paz’

Atual presidente é o segundo chefe de governo católico dos EUA, depois de John F. Kennedy, que ficou no poder entre 1961 e 1963

  • Por Jovem Pan
  • 20/01/2021 16h35
EFE/EPA/VATICAN MEDIA Papa Francisco acenando O papa Francisco, líder da Igreja Católica, enviou uma mensagem para parabenizar Joe Biden

O papa Francisco enviou uma mensagem para parabenizar o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pela posse no cargo nesta quarta-feira, 20, e pediu a Biden o fomento à “reconciliação e à paz”. Biden é o segundo chefe de governo católico dos EUA, depois de John F. Kennedy, que ficou no poder entre 1961 e 1963, ano em que foi assassinado. “Peço a Deus, fonte de toda sabedoria e verdade, que guie seus esforços para fomentar o entendimento, a reconciliação e a paz nos Estados Unidos e entre as nações do mundo, a fim de promover o bem comum universal”, diz o texto da mensagem enviada à Casa Branca pelo pontífice.

“Que sob sua liderança, o povo americano continue a buscar força dos altos valores políticos, éticos e religiosos que inspiraram a nação desde a sua fundação”, completou o papa Francisco, que, quatro anos atrás, também parabenizou o antecessor de Biden, Donald Trump. O líder da Igreja Católica fez um alerta, dizendo que as “graves crises” que o mundo encara, “exigem respostas unidas e com visão de futuro”, por isso, reza para que as decisões do atual presidente dos EUA sigam a necessidade da construção de uma sociedade mais justa e livre.

Em março de 2013, Biden, então vice-presidente de Barack Obama, liderou uma delegação de representantes americanos presentes na missa que marcou o início do pontificado de Francisco. Dois anos depois, os dois voltaram a se encontrar, durante uma viagem do líder católico aos EUA. Em novembro, já eleito presidente, o democrata conversou por telefone com o pontífice e manifestou intenção de trabalhar conjuntamente com o Vaticano para abordar a crise climática e dar acolhida aos imigrantes e refugiados. Os desejos se chocam com os do antecessor, Trump, com quem Francisco teve públicas diferenças em políticas migratórias ambientais, por exemplo. O papa chegou a dizer, ainda antes das eleições de 2016, que o republicano “não era cristão”, devido a política de “construir muros”.

*Com informações da EFE

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