Twitter transfere conta oficial do governo para gestão Biden, mas zera seguidores
Ao entrar na plataforma, usuários da rede serão notificados que os perfis anteriores foram arquivados; em 2013, Trump recebeu a conta @POTUS com todos os seguidores acumulados pela gestão Obama
O Twitter transferiu as contas oficiais do governo dos Estados Unidos à gestão de Joe Biden nesta quarta-feira, 20, logo após o juramento do democrata. Diferente da transição entre Barack Obama e Donald Trump, os perfis tiveram seus seguidores zerados. Em 2013, Trump recebeu a conta @POTUS com todos os seguidores acumulados pela gestão Obama. Ao entrar no Twitter, os usuários da rede serão notificados que as contas anteriores foram arquivadas e que existem novas contas para serem seguidas.
Notificação do Twitter anunciando nas contas oficiais do governo estadunidense
No começo deste mês, Donald Trump usou as redes do governo para contestar o resultado das eleições. Banido do Twitter, o ex-presidente deu um jeito de se comunicar com seus seguidores na popular rede social. O republicano usou a conta da presidência do país, @POTUS para dizer, ao longo de quatro postagens, que a rede social tem “banido o discurso livre cada vez mais”. Trump também disse que a empresa de San Francisco (cidade do estado americano da Califórnia) age coordenadamente com o Partido Democrata e a esquerda radical para silenciá-lo. “Estamos negociando com outros sites e faremos um anúncio em breve”, escreveu. Os posts foram apagados rapidamente.
O Twitter anunciou na época que não iria banir contas governamentais como a POTUS e a Casa Branca, mas que poderia tomar medidas para restringi-las caso elas fossem usadas para burlar regras. Trump teve sua conta banida após uma série de alegações de que a eleição presidencial que elegeu Joe Biden. A gota d’água para a empresa de tecnologia aconteceu na quarta-feira, 6. Após discurso do presidente, manifestantes trumpistas invadiram o Capitólio e adiaram a certificação de Biden como chefe de governo. Cinco pessoas morreram, entre eles um policial e uma ex-militar, que estava do lado dos revoltados. Trump afirma que pediu um protesto pacífico.
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