Pentágono suspende reuniões com equipe de Biden, que denuncia ‘resistência’ durante transição

A decisão foi anunciada nesta sexta-feira, 18, pelo secretário de Defesa interino dos Estados Unidos, Chris Miller

  • Por Jovem Pan
  • 18/12/2020 22h02 - Atualizado em 18/12/2020 22h03
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EFE EFE Encontros voltarão a acontecer apenas em janeiro.

O secretário de Defesa interino dos Estados Unidos, Chris Miller, anunciou a suspensão de reuniões com a equipe de Joe Biden, presidente eleito do país. Os encontros voltarão a acontecer apenas depois do dia 1º de janeiro. O gesto foi visto pelos democratas como uma “resistência” de alguns setores à transição entre os governos de Donald Trump e de Biden. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira, 18. Miller disse, em comunicado, que haveria uma pausa “mutuamente acordada” por causa das férias de Natal. “E, depois das férias mutuamente acordadas, que começam amanhã, prosseguiremos a transição e reagendaremos as reuniões a partir de hoje”, completou. No comunicado, Miller disse ainda que a pasta continuará oferecendo informações necessárias para a transição, dizendo que “em nenhum momento o departamento cancelou ou recusou qualquer reunião”.  Ele disse também que está trabalhando para reagendar 20 reuniões com 40 funcionários para depois do primeiro dia de 2021.

Do outro lado, o diretor executivo da equipe de transição de Biden, Yohannes Abraham, disse que a pausa não foram acordadas entre as partes. “Temos nos beneficiado de uma cooperação construtiva dentro de muitos departamentos e agências, mas temos encontrado resistência isolada em alguns aspectos, incluindo algumas nomeações políticas dentro do Departamento de Defesa”, afirmou Abraham em coletiva. O diretor disse estar preocupado com a “paralisação abrupta na já limitada cooperação” com o Pentágono. “Esperamos que a decisão seja revertida para uma transição cooperativa e ordenada, especialmente imperativa na segurança nacional e na política externa”, analisou. “Nenhum departamento é mais crucial para a nossa segurança nacional do que o Departamento de Defesa, e a incapacidade de trabalhar em conjunto pode ter consequências para depois de janeiro”, concluiu.

*Com informações da EFE

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