Polícia do Haiti mata quatro suspeitos de assassinar presidente e prende outros dois

Jovenel Moise foi morto a tiros nesta quarta-feira após a invasão de grupo armado à sua residência; a primeira-dama Martine também foi ferida e está internada em Miami

  • Por Jovem Pan
  • 08/07/2021 00h50
  • BlueSky
EFE/ARCHIVO/ JEAN MARC HERVE ABELARD Homem de terno branco Jovenel Moise, presidente do Haiti, foi assassinato em sua casa

Quatro supostos assassinos do presidente do Haiti, Jovenel Moise, foram mortos nesta quarta-feira, 7, em confronto com agentes da Polícia Nacional, e dois outros foram presos, anunciou o diretor-geral da corporação, Léon Charles. A operação policial também resultou na libertação de três agentes que haviam sido sequestrados pelos suspeitos de terem matado Moise, segundo o chefe da polícia, que concedeu entrevista ao lado do primeiro-ministro interino, Claude Joseph, e outras autoridades. Os supostos assassinos foram interceptados pela polícia após um intenso tiroteio no bairro de Pelerin, na manhã desta quarta, onde está a residência de Moise, segundo o Secretário de Estado da Comunicação, Frantz Exantus, via Twitter. No pronunciamento à imprensa, o ministro da Cultura e Comunicação, Pradel Henríquez, reiterou que os responsáveis pelo atentado são estrangeiros que falam espanhol e inglês, mas não deu detalhes sobre nacionalidade ou identidade.

Joseph garantiu que a situação de segurança no país está sob controle após o assassinato de Moise. Ele também revelou que o relatório forense sobre a morte do presidente foi feito e, posteriormente, seu corpo foi transferido para um necrotério na capital. Quanto ao estado de saúde da primeira-dama, Martine Moise, também ferida no ataque, ele informou que ela está fora de perigo, após ter sido transferida para um hospital em Miami, nos Estados Unidos. O premiê também relatou que conversou por telefone com o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, com quem discutiu a situação política do Haiti. Em particular, falaram sobre a organização das eleições presidenciais e legislativas, marcadas para 26 de setembro, e a oposição. “Felizmente, muitos setores da oposição condenaram o assassinato”, disse.

*Com informações da EFE

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.