Policial acusada de matar Daunte Wright sai da prisão após pagar fiança de US$ 100 mil

Kim Potter comparecerá à sua primeira audiência nesta quinta-feira, 15, para responder por homicídio culposo em segundo grau; família da vítima defende que houve negligência por parte da ex-agente

  • Por Jovem Pan
  • 15/04/2021 13h27 - Atualizado em 15/04/2021 16h48
EFE/EPA/HENNEPIN COUNTY SHERIFF / HANDOUT Kim Potter está sendo acusada de matar Daunte Wright Kim Potter disse ter confundido o taser com o revólver durante ação policial

A ex-policial Kim Potter, que está sendo acusada de matar Daunte Wright, pagou uma fiança de US$ 100 mil para deixar a prisão nesta quarta-feira, 14, mesmo dia em que foi detida. Ela deverá comparecer em sua primeira audiência diante da Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 15, para responder por homicídio culposo em segundo grau. Caso seja condenada, ela poderá ficar até dez anos presa e ter que pagar uma multa de US$ 20 mil. Kim Potter, que trabalhava há 26 anos na Polícia de Minnesota, afirma ter confundido a arma de choque com o revólver durante a ação realizada no último domingo, 11, contra o jovem negro de 20 anos, que cometeu uma infração de trânsito e tinha um mandato de prisão por contravenção pendente. Já o advogado da família de Daunte, Ben Crump, tentará provar que a ex-agente foi negligente e assumiu um risco desnecessário ao atirar nele. “Uma veterana sabe a diferença entre um taser e uma arma de fogo. Kim Potter executou Daunte pelo que equivale a não mais do que uma infração de trânsito e um mandado de contravenção”, defendeu o procurador durante uma coletiva de imprensa.

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