Riqueza dos bilionários cresce durante a pandemia e bate recorde; veja números
Por países, os Estados Unidos lideram o ranking dos mais ricos, seguidos pela China, Alemanha, Rússia e França
A soma das maiores fortunas do mundo não deixou de aumentar nos primeiros meses da pandemia da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus que afeta o planeta inteiro. De acordo com um informe, elaborado pelo banco suíço UBS e pela empresa de consultoria britânica PricewaterhouseCoopers, o montante chegou a US$ 10,2 trilhões (na cotação atual, cerca de R$ 57,1 trilhões), marca recorde. O documento divulgado nesta quarta-feira, 7, ainda indica que o total das riquezas entre aqueles que acumulam mais de US$ 1 bilhão cresceu 19,1% do início de 2018 até julho deste ano.
O avanço foi ainda maior entre fortunas ligadas ao setor tecnológico, que chegaram a US$ 1,8 trilhão, após um crescimento de 42,5% na comparação ao período anterior a 2018. “Acelerou a tendência (de crescimento) de forma significativa, ao mostrar o valor do mundo digital que criaram”, apontou o informe da UBS e da PricewaterhouseCoopers. Outro setor que apresentou alta considerável foi o da saúde, cujos bilionários viram as riquezas aumentarem em 50,3%, passando para US$ 658,6 bilhões. “Estimuladas por uma nova era de descobertas de medicamentos, inovações em diagnósticos e tecnologia médica”, apontou o relatório publicado hoje.
Por países, os Estados Unidos lideram o ranking dos países mais ricos, com soma de US$ 3,6 trilhões, seguidos pela China (US$ 1,6 trilhão), Alemanha (US$ 594 bilhões), Rússia (US$ 467 bilhões) e França (US$ 442 bilhões). O levantamento também garante que os bilionários bateram recorde de doações durante a pandemia da Covid-19, com, pelo menos, US$ 7,2 bilhões destinados a diversas causas.
*Com informações da Agência EFE
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