Uma semana após África do Sul divulgar nova cepa, Índia e França registram casos da Ômicron
Cerca de 30 países já têm notificação da nova variante da doença, totalizando mais de 300 casos; nenhuma morte foi registrada até o momento
Considerada “berço” da variante Delta do coronavírus, uma das predominantes nas infecções mundiais, a Índia anunciou nesta quinta-feira, 2, a detecção dos seus primeiros dois casos da variante Ômicron. De acordo com a pasta de saúde local, dois homens de 46 e 66 anos testaram positivo em Karnataka. “Todas as pessoas que contataram de forma primária ou secundária os casos detectados em Karnataka foram rastreadas e estão sendo testadas”, afirmou o ministro Luv Agarwal. Ele não especificou, porém, se as pessoas contaminadas tinham histórico de viagem para fora do país ou se os casos são investigados como uma contaminação doméstica. De acordo com Agarwal, até o momento, 29 países registraram 373 casos da variante até esta quinta, uma semana após a África do Sul divulgar a descoberta da nova cepa.
Além da Índia, a França também confirmou a primeira ocorrência da variante Ômicron nesta quinta. Segundo o Ministério da Saúde do país europeu, o caso foi detectado em um homem na faixa dos 50 anos que não tinha se vacinado e acabara de voltar da Nigéria para Paris. O paciente estava sem qualquer sintoma, mas descobriu a variante após fazer teste obrigatório após novas restrições aos cidadãos franceses quando pousam no país. Apesar deste ser considerado o primeiro caso “continental” da Ômicron na França, a primeira ocorrência do vírus em território do país europeu foi na Ilha da Reunião, localizada no Oceano Índico, onde 13 casos suspeitos são investigados e um foi confirmado. Até o momento, a maior parte dos sintomas relatados em pacientes com as mutações é leve e não há registro de mortes entre infectados com a Ômicron.
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