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Uruguai tem doses em abundância, mas baixo interesse da população em se vacinar contra Covid-19

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, afirmou que daqui uma semana o país receberá 50 mil das 650 mil doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19. Além disso, a partir do dia 15 também começarão a chegar 1,5 milhão de doses da CoronaVac. Em entrevista à emissora de televisão local Teledoce, o presidente reiterou que nesse prazo o estoque de vacinas estará pronto para vacinar aproximadamente 30 mil pessoas por dia. “Dependerá das pessoas que vierem à medida que liberarmos”, ressaltou Pou. De fato, o Uruguai está preocupado com o baixo interesse da população em receber a vacina contra a Covid-19. O Tribunal de Contas da República aprovou um gasto de US$ 120 milhões para a compra dos imunizantes, o suficiente para que o Uruguai se torne um dos primeiros do mundo a imunizar toda a sua população, apesar de ter sido o último país da América Latina a iniciar a vacinação. No entanto, a inscrição dos uruguaios para receber a vacina da chinesa Sinovac foi bem menor do que o esperado.

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Diante desse cenário, o presidente da Administração dos Serviços de Saúde do Estado, Leonardo Cipriani, fez questão de reafirmar que a CoronaVac é altamente eficaz e que o imunizante pode evitar “praticamente em 100%” que uma pessoa morra em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus. “O Uruguai vai ser capaz de fazer uma boa surpresa se as pessoas cooperarem”, ressaltou Cipriani, que acredita que até o meio do ano 80% da vacinação poderia ser concluída. Os centros de vacinação abriram suas portas na última segunda-feira, 1, para administrar as 192 mil doses da CoronaVac a policiais, militares, bombeiros, professores e trabalhadores do Instituto Nacional da Criança e do Adolescente (Inau) com menos de 60 anos de idade. Os trabalhadores da saúde começarão a ser vacinados na próxima segunda-feira, 8. Já na terceira semana de campanha, o Ministério de Saúde Pública do Uruguai planeja distribuir as doses para residentes e funcionários de asilos e casas de repousos, trabalhadores da área da saúde e pessoas com menos de 60 anos com doenças crônicas, além de prisioneiros e moradores de rua.

*Com informações da EFE

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