Varíola dos macacos: caso de doença rara nos EUA deixa 200 pessoas em monitoramento
Semelhante à catapora e à varíola comum, infecção é predominante na região central do continente africano e foi detectada em paciente do Texas
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos monitora 200 pessoas de 27 estados diferentes do país norte-americano por suspeita de exposição à varíola dos macacos, doença da mesma família da varíola, mas com sintomas menos graves, que incluem febre, dores de cabeça e nas costas e erupções na pele, que coçam e se manifestam majoritariamente na palma das mãos e nas solas dos pés. De acordo com o órgão, as pessoas monitoradas tiveram contato com um homem do Texas que viajou até a Nigéria e contraiu a doença, considerada rara, no começo do mês. A maior parte delas esteve junto ao paciente contaminado em aviões ou locais abertos, o que diminui a chance de contaminação, já que máscaras são obrigatórias em viagens internacionais no país por causa da pandemia do novo coronavírus.
“São consideradas pessoas com contato indireto aquelas que estiveram a até 1,8 metro de distância do paciente sem usar uma máscara N95 ou usando qualquer outra máscara por tempo superior a três horas”, explicou a epidemiologista Andrea McCollum em entrevista ao jornal NY Post. O CDC estima que esta é a primeira vez desde 2003 que um caso da doença é registrado no país. Apesar do incômodo, a doença tem taxa de mortalidade de apenas 1% em casos mais graves. O paciente do Texas passa bem e está hospitalizado, sendo acompanhado por atendimento médico especializado. O caso dos Estados Unidos foi confirmado pouco mais de um mês após três ocorrências da mesma doença serem registradas no Reino Unido.
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