Veículo que transportava Alberto Fernández é apedrejado por manifestantes na Argentina

Presidente foi recebido em Chubut por ativistas contra a mineração, prática realizada na região

  • Por Jovem Pan
  • 14/03/2021 07h34
Divulgação Alberto Fernández Pessoas que protestaram se opõem aos projetos apoiados pelo governador Arcioni para viabilizar a mineração em várias áreas

Um grupo de manifestantes contra a mineração atacou, neste sábado, 13, o veículo que transportava o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em sua chegada à cidade de Lago Puelo, na província de Chubut. Dezenas de moradores da cidade apedrejaram, como se pode verificar nas imagens transmitidas pelas redes sociais e pela televisão, o veículo onde se encontrava Fernández, que viajou para a região por conta de outra questão: a dos incêndios desencadeados nos últimos dias. Fernández, em declarações à imprensa após a recepção hostil, indicou que a mineração é “uma questão da província” de Chubut, chefiada por seu governador, o também peronista Mario Arcioni.

“Não é um problema meu, é um problema que o povo de Chubut deve resolver, conheço perfeitamente as duas visões que existem na zona da Cordilheira (sobre a mineração), mas não é o meu problema”, comentou. Durante os incidentes, os manifestantes pararam a poucos centímetros de Fernández quando ele saiu do veículo e o repreendeu. O presidente estava acompanhado da primeira-dama, Fabiola Yáñez; o chefe de Gabinete, Santiago Cafiero, e dois ministros, entre outros. “Não aos saques na mineração”, dizia uma das faixas carregadas pelos manifestantes.

As pessoas que protestaram se opõem aos projetos apoiados pelo governador Arcioni para viabilizar a mineração em várias áreas de Chubut. Em referência aos incêndios, Fernández disse que chegou a Chubut para tratar “rapidamente” deste assunto. “Estamos aqui para trabalhar juntos”, disse o presidente. Fernández percorreu as áreas afetadas pelos incêndios florestais e anunciou aos prefeitos dos municípios de Lago Puelo, El Hoyo, Cholila, El Maiten e Epuyen, investimentos em habitação, obras públicas e assistência financeira, segundo comunicado da presidência.

*Com informações da EFE

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