Em vídeo, Trump associa vice de Biden à ‘esquerda radical’

A senadora Kamala Harris foi anunciada como vice de Joe Biden nesta terça-feira (11); ela já criticou o presidente Jair Bolsonaro em posts no Twitter

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2020 19h39 - Atualizado em 11/08/2020 19h40
EFE/EPA/YURI GRIPAS Donald Trump é o atual presidente dos Estados Unidos

Pouco após o ex-vice-presidente Joe Biden anunciar que sua companheira de chapa na corrida pela Casa Branca será Kamala Harris, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou em sua conta no Twitter um vídeo que acusa a senadora democrata pela Califórnia de ser integrante da “esquerda radical”. O vídeo ainda qualifica Biden como “lento” e ela como “falsa” e diz que a dupla levaria o país a uma radicalização.

No breve vídeo, o narrador diz que Kamala Harris foi pré-candidata à presidência caminhando para a “esquerda radical” e apoiaria o plano do senador Bernie Sanders por “medicina socializada”, além de defender “trilhões em novos impostos” e atacar as “políticas racistas de Joe Biden”. Segundo o narrador, os eleitores rejeitaram a senadora, considerando-a “falsa”, mas Biden “não é tão esperto”. O vídeo diz que Biden seria um “candidato de transição” e entregaria o controle das coisas para Kamala Harris, com a dupla caminhando para a “esquerda radical”. “Joe lento e a falsa Kamala, perfeitos juntos. Errado para a América”, conclui o narrador.

Kamala já criticou Bolsonaro por ‘devastação’ na Amazônia

A vice de Biden já citou nominalmente o presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter. Em mensagem de agosto de 2019, ela afirmava que Bolsonaro “precisa responder por esta devastação”, referindo-se a queimadas na Amazônia. Em outra mensagem, também de agosto do ano passado, Kamala defendia que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não buscasse um acordo comercial com o Brasil até que Bolsonaro “reverta suas políticas catastróficas e lide com os incêndios” florestais, além de agir contra desmatadores e mineradores que destruíam o meio ambiente, e pedindo que os EUA mostrassem “liderança para salvar nosso planeta”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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