Novos confrontos no Sinai matam 3 terroristas e deixam 6 policiais feridos

  • Por Agencia EFE
  • 01/02/2015 08h29
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Cairo, 1 fev (EFE).- Tropas do Exército e a polícia do Egito sofreram nas últimas horas deste domingo novos ataques no norte da Península no Sinai, que resultaram na morte de três terroristas e deixaram outros seis militares feridos.

Os integrantes das forças de segurança foram baleados por homens armados na cidade de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, informaram à Agência Efe fontes oficias.

Os agressores abriram fogo na noite de ontem contra duas delegacias, ferindo os guardas que estavam na entrada dos prédios, fugindo na sequência.

Já nas proximidades da cidade de Rafah, fronteiriça com a Faixa de Gaza, um grupo radical atacou com bombas, lança-granadas e metralhadores um posto de controle egípcio.

Três terroristas morreram no tiroteio. Os demais fugiram em direção à cidade de Al Magdia, explicou o Exército em comunicado.

Os ataques ocorreram três dias depois de uma série de ofensivas contra as forças de segurança, reivindicadas pelo grupo jihadista Wilayat Sinai, que terminou com a morte de 30 pessoas.

O presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, ordenou ontem a criação de um comando militar unificado para lutar contra o terrorismo na região, liderado pelo general Ahmed Osama Rushi.

O Sinai conta com a atuação do Segundo Exército, no norte da península, e do Terceiro Exército, no sul, e cada um deles é dirigido por um comando militar independente desde 1976.

A região é há anos um foco de instabilidade, mas desde a derrocada do presidente Mohammed Mursi, em julho de 2013, se multiplicaram os ataques contra as forças da ordem.

Em 24 de outubro, pelo menos 31 soldados perderam a vida em um ataque armado perto da fronteira com Gaza, na pior ação contra o Exército nessa zona nos últimos anos.

Desde então, as autoridades egípcias decretaram o estado de exceção em parte da península e começaram a demolição dos imóveis da cidade de Rafah situadas perto da fronteira com Gaza, após assegurar que os atacantes se infiltraram desde os territórios palestinos através de túneis subterrâneos. EFE

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