Obama assina decreto para melhorar luta contra ataques virtuais
Palo Alto (EUA), 13 fev (EFE).- O presidente de Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta sexta-feira uma ordem executiva para melhorar a luta contra os ataques virtuais, impulsionada pela parceria entre as empresas, assim como entre o setor privado e o governo.
Para Obama, a cibersegurança tem que ser uma “missão compartilhada” na qual empresas e setor público trabalham como “verdadeiros aliados”.
Durante a assinatura do decreto em uma conferência sobre segurança digital na Universidade de Stanford (Califórnia), o presidente afirmou que a nova medida também facilitará o acesso das companhias à informação confidencial sobre ameaças cibernéticas nas mãos do governo.
A Casa Branca considera que o compartilhamento de informação de foram rápida é “essencial” para garantir a segurança cibernética porque permite às empresas americanas trabalhar juntas para enfrentar as ameaças.
Obama lembrou que grande parte da infraestrutura “crítica” dos Estados Unidos está conectada à rede, o que cria “novos pontos de vulnerabilidade”.
O presidente americano insistiu que ataques cibernéticos como o sofrido recentemente pela Sony não representam uma ameaça contra uma empresa isoladamente, mas sim contra a economia americana em seu conjunto. Por isso, insistiu na necessidade de estabelecer uma aliança entre os setores público e privado na qual se respeite o direito à privacidade.
Ele afirmou ainda que nessa aliança cada uma das partes deve de aproveitar suas forças e mencionou, como exemplo, que as empresas nem sempre têm os recursos necessários em pleno ataque cibernético.
Segundo ele, o equilíbrio entre segurança e privacidade é uma tarefa “difícil”, mas insistiu na necessidade de romper barreiras e encontrar um ponto médio porque “todo mundo está online e todo o mundo é vulnerável”.
“Esta era de internet tem apenas 26 anos. Suponho que, como dizem no Google, o futuro é estupendo”, brincou Obama, que lembrou o espírito inovador da Universidade de Stanford e as conquistas alcançadas por seus estudantes, entre eles os fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page. EFE
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