Obama diz que os EUA continuam com atividade antiterrorista no Iêmen

  • Por Agencia EFE
  • 25/01/2015 13h48
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Nova Délhi, 25 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo que a atividade antiterrorista de seu país continua no Iêmen, apesar da situação de crise que o país atravessa após a renúncia do primeiro-ministro iemenita.

Obama disse em Nova Délhi, onde se encontra de visita oficial, que foram divulgadas informações de imprensa que sugeriam uma suposta decisão dos Estados Unidos de suspender sua atividade contra alvos terroristas nesse país.

“Isso é impreciso”, indicou, ao assegurar que os Estados Unidos buscam ainda alvos “de alto valor” no Iêmen.

O líder americano indicou que um dos objetivos dos EUA nesse país “é manter a pressão antiterrorista” sobre a Al Qaeda, “e isso é o que estivemos fazendo”, assinalou.

O presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, apresentou sua renúncia na quinta-feira e deixou o poder ao presidente da câmara, Yahia al Raie, por pressões dos rebeldes houthis.

O parlamento iemenita adiou a reunião extraordinária prevista para hoje para decidir sobre a renúncia do presidente, enquanto milicianos houthis dispersaram pela força a manifestantes opositores ao movimento xiita na praça Al Taguir de Sana.

O governante americano indicou que a situação que vive Iêmen é “uma nova sequência” do processo político “turbulento” nesse país, e manifestou sua preocupação “por isso que sempre foi um governo central frágil”.

“Neste momento o que é necessário é que seja respeitado o processo constitucional para que se possam resolver algumas das diferenças pacificamente e assegurar que todos os grupos dentro do Iêmen estão resolvendo suas diferenças por meios políticos e não militares”, disse.

Obama disse que seu país deve seguir seu trabalho com as autoridades nesse país contra o terrorismo e que essa será a política que continuará desempenhando.

“O Iêmen nunca foi uma democracia perfeita”, disse.

Nos últimos dois dias, aumentaram as vozes que rejeitam a tomada do poder por parte do movimento xiita, que controla além de Sana outras seis províncias do país.

A situação se mantém em expectativa apesar dos houthis e Hadi acordaram na quarta-feira passada um cessar-fogo e alcançaram um pacto pelo que ambas partes cediam em suas condições, mas que não se cumpriu. EFE

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