Palhaço mexicano critica decisão que o impede de disputar eleições

  • Por Agencia EFE
  • 06/04/2015 21h53
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Cidade do México, 6 abr (EFE).- O palhaço Lagrimita (Lagriminha), um dos candidatos independentes à prefeitura da cidade de Guadalajara, no México, disse que houve uma armadilha na decisão de deixá-lo fora da disputa e acusou dois de seus rivais de saber previamente a sentença das autoridades eleitorais.

Para ganhar o direito de ter seu nome nas cédulas eleitorais como candidato independente, o palhaço tinha que reunir 23.887 assinaturas (2% do censo eleitoral), mas o Instituto Eleitoral e de Participação Cidadã (IEPC) do estado de Jalisco só validou 22.899 delas; com o que lhe faltaram 988.

“Tenho certeza que minhas assinaturas são suficientes para conseguir o registro e estavam todas dentro da regra”, disse Guillermo Cienfuegos, nome real do palhaço, em comunicado.

“Acho injusta minha desqualificação e certamente meu representante legal tomará as medidas necessárias para reverter legalmente a decisão. Sou o candidato independente que mais assinaturas apresentou”, afirmou.

O palhaço, profissional desde 1976, disse que o IEPC anunciou na noite de sábado o que já haviam antecipado vários políticos profissionais que vinham “atacando e insultando” o projeto de Cienfuegos.

“Lagrimita”, que pretendia inscrever-se como candidato à prefeitura de Guadalajara, capital de Jalisco, no pleito do próximo dia 7 de junho, acusou Enrique Ibarra e Víctor Sánchez, ambos do partido Movimento Cidadão, de saber “há uma semana” a sentença do instituto.

“Usaram essa informação para me atacar e zombar desta candidatura independente”, declarou.

O palhaço denunciou que os partidos políticos e as autoridades se puseram de acordo para deixá-lo fora da disputa e, embora isso o tenha entristecido, comentou que gostou de saber que nas enquetes tem “uma intenções de voto invejável para muitos politiquinhos” como Ibarra e Sánchez.

“Um palhacinho tem mais credibilidade que eles”, alfinetou. EFE

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