Pentágono confirma morte de hacker do Estado Islâmico na Síria

  • Por Agencia EFE
  • 29/08/2015 00h17

Washington, 28 ago (EFE).- O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira a morte de um dos principais hackers do grupo islamita Estado Islâmico (EI) na Síria no início desta semana, informação que já tinha sido veiculada pela imprensas americana e britânica.

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Comando Central das Forças Armadas dos EUA, Pat Ryder, confirmou a morte de Junaid Hussain, de 21 anos e nascido no Reino Unido, em um ataque aéreo americano no começo da semana na cidade de Raqqa, na Síria.

Hussain era um analista de sistemas cuja missão principal era recrutar terroristas conhecidos como “lobos solitários” pela internet para que realizassem ataques em nome do EI contra soldados americanos, sobre os quais divulgava dados pessoais.

“Era um indivíduo muito perigoso. Tinha boa capacitação técnica e havia expressado um forte desejo de matar americanos e recrutar outros para que fizesem o mesmo”, apontou Ryder.

Segundo o Pentágono, Hussain vazou na internet dados pessoais de aproximadamente 1,3 mil pessoas, entre militares e funcionários do governo dos EUA.

“Eliminamos uma grande ameaça do campo de batalha”, declarou o porta-voz de Defesa do país.

Hussain tinha antecedentes criminais no Reino Unido, seu país de origem, onde em 2012 foi preso durante seis meses por publicar a agenda de contatos do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e realizar ligações com informação falsa a uma linha telefônica para a luta antiterrorista. EFE

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