‘Acusações são infundadas’, diz diretor da Prevent Senior em depoimento à CPI
Pedro Batista Júnior afirmou que dossiê enviado à CPI foi formulado a partir de dados ‘furtados’ de pacientes sem ‘autorização expressa’
Em sua fala inicial, Pedro Batista Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior, disse que a operadora de saúde tem sido “acusada de forma infundada”. De acordo com o dirigente da empresa, o dossiê enviado à CPI da Covid-19 foi baseado em dados “furtados” de pacientes sem “autorização expressa”. Em seu depoimento, Batista Júnior deve insistir na tese de que os médicos tinham “autonomia” para prescrever os medicamentos – ele recorreu a este argumento na primeira pergunta feita pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL). No entanto, segundo mensagens em posse da comissão, às quais a Jovem Pan teve acesso, diretores da Prevent orientavam os funcionários a prescreverem o “kit-Covid”, composto por medicamentos comprovadamente ineficazes para o tratamento da Covid-19.
“Esses fatos [contidos no dossiê] aconteceram porque um casal de médicos, desligados em junho de 2020, manipularam dados de planilha interna de acompanhamento, para tentar comprometer a operadora”, disse Batista Júnior. “O dossiê é uma peça de horror, realmente, produzido a partir de dados furtados sem qualquer autorização expressa, o que configura crime. Os dados precisaram ser manipulados para atacar uma empresa idônea. Sempre tentaram ferir a imagem [da Prevent] na imprensa, com denúncias anônimas e, posteriormente, procuravam o nosso jurícido buscando acordos”, disse.
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