Alcolumbre, Omar Aziz, Simone Tebet e mais 24: Saiba quem pode deixar o Senado em 2023

Na eleição de 2022, cada Estado brasileiro indicará um novo representante para a Casa legislativa ou reelegerá alguém que já ocupa o cargo

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2021 09h30 - Atualizado em 15/10/2021 15h39
MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 16/09/2020 De máscara, o senador Davi Alcolumbre ajeita a gravata e olha para a sua esquerda Davi Alcolumbre se tornou alvo de campanha nas redes sociais pela demora em marcar a sabatina de André Mendonça para vaga no STF

As eleições de 2022 podem renovar um terço do Senado brasileiro, com cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal definindo um novo representante ou reelegendo quem já estava na Casa legislativa para um novo mandato que começa em 2023. Diversos senadores “famosos” podem perder os mandatos, como Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente da Casa e alvo de reclamações de colegas e de uma campanha na internet pela demora em marcar a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Supremo Tribunal Federal (STF). A sabatina de Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na qual Alcolumbre é presidente, é um passo necessário para que ele assuma a vaga deixada por Marco Aurélio Mello em julho deste ano. Outros nomes conhecidos são Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid-19; Simone Tebet (MDB-MS), parlamentar que também tem destaque na CPI, Fernando Collor (PROS-AL), ex-presidente, e José Serra (PSDB-SP), ex-governador paulista e duas vezes candidato presidencial derrotado. No total, são 27 senadores.

Confira a lista completa de senadores cujos mandatos terminam em 2022:

  • Mailza Gomes (PP-AC);
  • Fernando Collor (PROS-AL);
  • Omar Aziz (PSD-AM);
  • Davi Alcolumbre (DEM-AP);
  • Otto Alencar (PSDB-BA);
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE);
  • José Reguffe (Podemos-DF);
  • Rose de Freitas (MDB-ES);
  • Luiz do Carmo (MDB-GO);
  • Roberto Rocha (PSDB-MA);
  • Antonio Anastasia (PSDB-MG);
  • Simone Tebet (MDB-MS);
  • Wellington Fagundes (PL-MT);
  • Paulo Rocha (PT-PA);
  • Nilda Gondim (MDB-PB);
  • Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE);
  • Elmano Férrer (PP-PI);
  • Álvaro Dias (Podemos-PR);
  • Romário (PL-RJ);
  • Jean Paul Prates (PT-RN);
  • Acir Gurgacz (PDT-RO);
  • Telmário Mota (PROS-RR);
  • Lasier Martins (Podemos-RS);
  • Dário Berger (MDB-SC);
  • Maria do Carmo Alves (DEM-SE);
  • José Serra (PSDB-SP);
  • Kátia Abreu (PP-TO).

O mandato de um senador no Brasil dura oito anos. Dessa forma, quem foi eleito em 2014 poderá deixar de ser parlamentar no próximo ano, e quem foi eleito em 2018, como Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), só precisará se preocupar com a eleição de 2026. Nas Casas legislativas não existe limite de mandatos, então um senador pode ser reeleito mesmo que já ocupe o cargo há muitos anos. Também é possível que os parlamentares busquem vagas como governadores, tentem a presidência ou decidam concorrer à Câmara caso considerem que não serão reeleitos, como Aécio Neves (PSDB-MG) fez em 2018. A votação é majoritária, ou seja, o mais votado de cada Estado vence, não importando a diferença para os outros candidatos.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.