Bolsonaro admite problema com Barroso e diz que não pode ser acusado de prevaricação

Em conversa com jornalistas, presidente explicou alternativa para caso o Congresso não aprove a PEC do voto auditável e falou sobre o caso Covaxin

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2021 21h05 - Atualizado em 12/07/2021 21h43
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WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente da república, Jair Bolsonaro, durante cerimônia em Brasília Presidente se defendeu das acusações

O presidente Jair Bolsonaro admitiu seu problema com o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal  Federal (STF), por causa de divergências sobre a implantação do voto impresso. Enquanto Bolsonaro é favorável à medida, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se posiciona de forma contrária. Além disso, ele também apontou uma alternativa caso a PEC do voto auditável não seja aprovada pelo Congresso. “Nós vamos querer – e eu respeito o Parlamento brasileiro – a contagem pública dos votos, isso já é lei”, disse Bolsonaro a jornalistas nesta segunda-feira, 12. Além disso, o presidente também falou sobre a abertura de um inquérito por parte da Polícia Federal (PF) para investigar se houve prevaricação no caso da compra de vacinas da Covaxin. Questionado sobre o tema, se defendeu das acusações dizendo que não poderia ser acusado pelo crime. “Prevaricação se aplica a servidor público, não se aplicaria a mim, mas, qualquer denúncia de corrupção eu tomo providência. Até o Luis Lima [sic], mesmo já conhecendo toda a vida pregressa dele, eu conversei com o Pazuello”, disse Bolsonaro aos jornalistas.

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