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Bolsonaro e Tarcísio de Freitas participam das celebrações da padroeira do Brasil em Aparecida

Candidatos a governador e presidente, Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro, acompanhados de Marcos Pontes e Eduardo Bolsonaro, participam de missa na Basílica de Aparecida do Norte em Aparecida

Confirmando as expectativas, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato a reeleição, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), que concorre ao Governo de São Paulo com Fernando Haddad (PT), participaram nesta quarta-feira, 12, das celebrações de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, em Aparecida do Norte. Acompanhados do senador eleito Marcos Pontes, do ministro da Saúde Marcelo Queiroga e da deputada Bia Kicis (PL-DF), eles foram recepcionados por vaias e aplausos e acompanharam a missa das 14h. Aqueles que são a favor do presidente, ficaram chamando Bolsonaro de mito. O alvoroço fez com que o padre Eduardo Ribeiro fosse obrigado a pedir silêncio para poder iniciar a missa. Ao conseguir o que desejava, o padre começou as cerimônias da forma habitual, sem contar com a presença de Bolsonaro no palco, diferente do que tinha sido realizado no ano passado em que ele foi submetido a fazer a primeira leitura, a liturgia da palavra. Essa é a terceira vez que o mandatário visita à Basílica de Nossa Senhora Aparecida na condição de presidente.

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O Santuário Nacional divulgou uma nota referente à possível realização de uma oração de terço, organizada pelo Centro Dom Bosco, que deve acontecer em um local separado do Santuário nesta tarde, e contar com a participação de Bolsonaro e Tarcísio. Contudo, a equipe do presidente ainda não confirmou a presença. “É importante reforçar que esta atividade não é organizada pelo Santuário Nacional, tampouco tem anuência do Arcebispo de Aparecida. É relevante também frisar que, embora tenha sido programada para acontecer no mesmo horário da Consagração a Nossa Senhora Aparecida, que há 65 anos tradicionalmente é rezada neste horário, a iniciativa é de um grupo independente”, escreveu em nota o comando do santuário.

Após mais de dois anos sem as tradicionais festas da padroeira por causa da pandemia de Covid-19, cerca de 120 mil fiéis são esperados nas celebrações deste feriado. Nos últimos dias, a religião virou pauta política, tanto da campanha de Bolsonaro, como de seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em nota, na terça-feira, 11, sem mencionar candidatos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamentou o uso da religião como forma de angariar votos no segundo turno. A CNBB afirmou que a manipulação religiosa “desvirtua valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que precisam ser debatidos e enfrentados no País”.

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