Comissão da Câmara de Curitiba aprova cassação de vereador que invadiu igreja; caso irá ao plenário

Renato Freitas, do PT, alega que entrada no templo durante missa não foi forçada e que está sendo vítima de perseguição política

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2022 22h22 - Atualizado em 10/05/2022 22h24
Reprodução / Instagram / @renatofreitasvereador Renato Freitas: homem negro com black power, sentado, fala em microfone na Câmara Municipal de Curitiba Renato Freitas, do PT, é acusado de quebra de decoro parlamentar e perturbação de ato religioso

A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Curitiba aprovou nesta terça, 10, o pedido de cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT), acusado de invadir a Igreja do Rosário dos Homens Pretos durante manifestação contra o racismo na capital paranaense. Dos membros da comissão, cinco votaram a favor da cassação, um pela suspensão de Freitas por 90 dias e uma por arquivamento do processo. Agora, será protocolado um Decreto de Cassação a ser avaliado pelo plenário da Casa; o vereador petista terá direito a se defender novamente e perderá o mandato se 20 de seus colegas votarem a favor – são 38 parlamentares. Freitas é acusado de perturbação da prática de culto religioso, já que uma missa ocorria na Igreja, e quebra de decoro parlamentar devido à entrada não autorizada dos manifestantes e realização de ato político no interior do templo religioso. A defesa alega que não houve perturbação à missa, que a entrada na Igreja se deu de forma pacífica, que o vereador não liderou nem a entrada nem buscou discutir com o padre, e diz que o caso se tornou uma perseguição política.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.