Bolsonaro exalta apoio de Neymar e governadores na volta do horário eleitoral; Lula traz Tebet e FHC

Candidatos à Presidência destacam alianças políticas anunciadas ao longo da semana e reforçam promessas de campanha

  • Por Jovem Pan
  • 07/10/2022 16h09 - Atualizado em 07/10/2022 16h10
Montagem de fotos: Reprodução/Twitter/@LulaOficial e Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto Montagem com fotos de candidatos à Presidência O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) polarizaram a disputa presidencial das eleições de 2022

O horário eleitoral gratuito voltou a ser exibido nesta sexta-feira, 7, na rede de rádio e televisão, trazendo destaques para as alianças e movimentos políticos que aconteceram ao longo da semana. Primeira a ser exibida, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve início trazendo resultados da vitória em primeiro turno, quando recebeu 57 milhões de votos, número recorde na história do Brasil. A propaganda afirma que o resultado é reflexo de um Brasil que deseja mudança: “Agora é Lula presidente”, diz a campanha. Na sequência, o ex-presidente agradece aos eleitores “pela vitória em primeiro turno” e se diz confiante no resultado em 30 de outubro. “O atual presidente foi um desastre na economia, debochou na pandemia e trouxe a fome de volta. (…) Quando governei esse país, a vida das famílias melhorou”, afirma Lula, que promete gerar empregos, fortalecer o salário mínimo, renegociar a dívida das famílias, apoiar o empreendedorismo, proteger o meio ambiente e tirar o país do mata da fome.

“Fico feliz de ver que tem cada vez mais gente chegando ao nosso lado”, completou o petista, que também exaltou as novas alianças na campanha. Trechos do pronunciamento de Simone Tebet (MDB) foram exibidos, assim como de Carlos Lupi, presidente do PDT, partido de Ciro Gomes, Joaquim Barbosa, Fernando Henrique Cardoso, e de Helder Barbalho, governador reeleito no Pará. “Precisamos nos unir acima das diferenças”, diz Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente. Para finalizar, a campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) retoma vídeo já exibido em programas anteriores e que mostram falas antigas de Jair Bolsonaro sobre temas como pandemia, sonegação de impostos, compra de 51 imóveis e agressão a mulheres: “O Brasil não aguenta mais Bolsonaro”.

A propaganda eleitoral do atual presidente, por sua vez, também explorou os novos apoios políticos, trazendo declarações de governadores como Cláudio Castro, do Rio de Janeiro; Romeu Zema, de Minas Gerais; Ratinho Júnior, do Paraná; e Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, além de citar apoio do jogador Neymar ao mandatário. A campanha também exalta o número de deputados e senadores aliados com Jair Bolsonaro (PL) eleitos. “Os candidatos que estão com o presidente receberam uma votação histórica. Se a gente quer um governo de paz e harmonia para o Brasil, não dá para ter um presidente de um lado e o Congresso do outro. Se o povo brasileiro já escolheu representantes ligados a Bolsonaro, o melhor para o Brasil é ter um presidente que governe com eles”, diz a campanha, que traz o chefe do Executivo agradecendo pelo apoio recebido. “Essa bancada mais afinada comigo, que defendo os seus interesses, é a certeza de projetos passando com mais facilidade”, exalta Bolsonaro, que fala em harmonia entre os poderes.

“Quer um Brasil unido, forte e com capacidade de transformação? Vote 22”, diz Cláudio Castro. “Acredito mais na proposta do presidente Jair Bolsonaro do que no adversário”, diz Zema. “Com Bolsonaro reeleito teremos paz na política e a certeza de um futuro melhor”, afirma Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que concorre ao segundo turno em São Paulo. Por último, a campanha questiona os resultados das pesquisas eleitorais, afirmando que as projeções “erraram feito” e aconteceram “porque a mamata acabou”, trazendo uma música sobre o tema. Entre as promessas apresentadas estão: títulos de terras; aumento do crédito agrícola; alta nos investimentos para rodovias, portos e obras; e a geração de seis milhões de novos empregos. Na educação, creches noturnas finalizam as propostas “pelo bem do Brasil”.

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