Pacheco reforça ‘plena confiança’ no sistema eleitoral e diz que urnas são ‘orgulho nacional’

Discurso do presidente do Senado Federal também foi pautado pela defesa da democracia no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2022 17h09 - Atualizado em 03/08/2022 17h15
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco fez apelo de "pacificação e de contenção de ânimos" aos candidatos das eleições de 2022

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou a confiança no processo eleitoral e disse que as urnas eletrônicas são “orgulho nacional”. A declaração foi feita durante a sessão desta quarta-feira, 3. “Como tenho repetido, tenho plena confiança no processo eleitoral brasileiro. Na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas, por meio das quais temos apurados votos desde 1996. Sei que esta posição é amplamente majoritária do Congresso Nacional. As urnas eletrônicas sempre foram motivos de orgulho nacional e trouxeram, durante os 26 anos de uso no Brasil, transparência, confiabilidade e velocidade na apuração do resultado das eleições. Elas têm se constituído em ferramenta poderosa contra vícios eleitorais muito frequentes como na época do voto de papel. Representam, assim, o verdadeiro aperfeiçoamento institucional”, comentou. Em seguida, Pacheco elogiou o trabalho da Justiça Eleitoral brasileira e parabenizou aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, pela atuação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Uma Justiça especializada que custa ao erário e ao povo brasileiro e que tem na Corte, no TSE, a sua maior representação. Meus reconhecimentos ao presidente Edson Fachin e ao sucesso Alexandre de Moraes, que assumirá o posto em 16 de agosto”, disse.

O discurso do presidente do Senado também foi pautado pela defesa da democracia no Brasil. Pacheco diz que é um momento desafiador da história nacional. “A democracia, como sabemos, pressupõe a realização de eleições livres e periódicas. O rito eleitoral profere protagonismo a vontade popular, garantido que os verdadeiros detentores do poder, o povo, possam livremente escolher seus representantes, seus governantes. As eleições existem para assegurar a legitimidade do poder político, pois os resultados das urnas é a resposta legítima da vontade popular. Legitimidade que deve ser reconhecida assim que proclamado o resultado das urnas. Se vivemos hoje em um estado de direito e um estado democrático, que nós conhecemos como estado democrático de direito, é porque lutamos no passado por esse ideal. As gerações anteriores a nossa que perseguiram a democracia, que buscaram a democracia. Isso foi um avanço. No estado democrático de direito, as leis concebidas nestas casas, Senado e Câmara, são criadas pelo povo e para o povo, evitando abusos”.

Em relação a tensão da pré-campanha das eleições, o senador fez apelo de “pacificação e de contenção de ânimos” aos candidatos. “Dirijo especialmente aos agentes de estado e aos candidatos que nas eleições se aproximam. O que faz uma nação é o conjunto de valores e ideias que nos unem, não os que nos dividem. Voltemos, assim, a discutir ideias, a discutir propostas, a discutir o futuro do Brasil. Que nossos esforços sejam direcionados para buscar soluções, que tragam prosperidade para o país. Que o debate político tenha o escopo de garantir dignidade para  nossa população, que o tom eleitoral seja sério, baseado em verdade e em boas propostas”, frisou. Ele ainda reforçou que é de responsabilidade do poder Judiciário “cuidar das eleições através de um sistema eleitoral baseado nas urnas eletrônicas, de confiabilidade já apurada, a garantia à democracia brasileira, à sociedade brasileira, que no dia 1º de janeiro de 2023 aqui estaremos no Congresso Nacional a dar posse ao presidente da República eleito pelas urnas eletrônicas no nosso país, seja qual for o eleito”, completou.

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