Encontro de Nunes com Dino fica para a semana que vem

Prefeito viajou a Brasília a convite do presidente Lula e pretendia aproveitar a ocasião para discutir o serviço funerário na capital paulista, mas ministro do STF não está na capital federal

  • Por Beatriz Manfredini
  • 29/11/2024 09h48 - Atualizado em 29/11/2024 12h23
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RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O Café Girondino reabre no centro de São Paulo com a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB) Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, quer convencer Flávio Dino a rever decisão sobre serviços funerários

Apesar dos esforços da equipe do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para marcar um encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, em Brasília, nesta sexta-feira (29), a reunião vai precisar ficar para a semana que vem. A expectativa da gestão municipal, agora, é que a conversa aconteça na quinta-feira (5), quando o prefeito estará na capital federal para outros compromissos. Nunes está em Brasília nesta sexta-feira a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O esperado era que ele conseguisse uma reunião com Dino para falar da decisão do ministro sobre os valores de velórios e enterros em São Paulo, mas o ministro não está na cidade.

Desde que Flávio Dino determinou, no último domingo (24), que o valor cobrado pelo serviço funerário na capital paulista seja o mesmo aplicado antes de os cemitérios e crematórios serem concedidos à iniciativa privada, Nunes tenta contato com o ministro. O prefeito afirma que a mudança tornaria os valores mais caros do que estão atualmente, já que, segundo ele, o contrato com as quatro concessionárias determina que o valor dos serviços esteja congelado desde 2019.

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Apesar disso, uma pesquisa do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) aponta que os valores triplicaram na cidade. Antes da privatização, por exemplo, o custo total de um pacote de serviços para enterro de uma pessoa ficava em R$ 428,04, na categoria “popular”; R$ 863, na “padrão”; e R$ 1.507,32, na “luxo”, conforme levantamento do Sindsep. Depois da concessão das unidades à iniciativa privada, os valores passaram para R$ 1.494,14; R$ 3.408,05; e R$ 5.737,25, respectivamente.

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