Esquerda defende soberania do Brasil em manifestações de 7 de setembro

Em meio ao julgamento no STF e ao tarifaço de Trump, atos em São Paulo pedem pela punição aos responsáveis pelo 8 de Janeiro e reforçam a defesa da democracia

  • Por Jovem Pan
  • 07/09/2025 10h44 - Atualizado em 07/09/2025 10h48
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TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO Manifestantes participam de protesto no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, região central da capital, nesta quinta-feira, 10 de julho de 2025, contra o avanço da agenda neoliberal imposta pela maioria conservadora do Congresso Nacional, pela taxação das grandes fortunas, das empresas de Bets, pela isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil reais, pelo fim da escala 6x1, pela soberania nacional diante dos EUA, entre outras pautas progressistas. A manifestação foi articulada pelas frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, com adesão de centrais sindicais, partidos de esquerda e coletivos da juventude. 10/07/2025 - Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO Manifestantes participam de protesto no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista 

Neste domingo (7), a esquerda participa de manifestações de 7 de Setembro em diversas regiões do país. Com discursos em defesa da soberania nacional, ressaltando a importância de preservar a independência política e econômica do Brasil em meio às pressões externas, os principais atos acontecem na cidade de São Paulo. Lideranças partidárias e sociais destacaram que a data cívica vai além do simbolismo histórico, servindo como espaço de reafirmação contra interferências internacionais. O tom adotado buscou reforçar a ideia de que o país deve manter autonomia em suas decisões estratégicas, mesmo diante de um cenário global de disputas comerciais.

As manifestações aconteceram em meio a um contexto de forte tensão política: de um lado, o impacto das sanções impostas pelos Estados Unidos após o tarifaço, que reacenderam debates sobre relações diplomáticas e comércio exterior; de outro, o julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), que tem mobilizado atenção e polarizado discursos. Nesse ambiente, a defesa da soberania foi apresentada como resposta à pressão externa.

Agenda

7h – Grito dos Excluídos – Praça da Sé

– Organização: CNBB;
– Pautas: Defesa da democracia e cuidado com o meio ambiente;
– Atividades: Café da manhã para pessoas em situação de rua; coleta de votos para plebiscito popular sobre direitos trabalhistas; encontro com o ato “Povo Independente é Povo Soberano”.

9h – Povo Independente é Povo Soberano – Praça da República

– Organização: Partido dos Trabalhadores, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, centros sindicais, partidos de esquerda, representações religiosas e movimentos sociais;
–  Pautas: Defesa da soberania nacional, oposição ao tarifaço, fim da escala 6×1, redução da jornada de 44 para 40 horas semanais, tributação dos super-ricos, punição aos responsáveis pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e regulamentação das redes sociais contra fake news;
– Atividades: o ato será fixo, sem passeata; contará com discursos de representantes de movimentos sociais. De acordo com a organização, há possibilidade de que ministros do governo Lula participem.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

 

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