Fundão deve ficar entre R$ 3 bi e R$ 3,5 bi, diz líder do governo no Congresso

Prazo para presidente Jair Bolsonaro vetar ou sancionar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) se encerra nesta sexta-feira; área econômica defendia que valor girasse em torno dos R$ 2,5 bilhões

  • Por André Siqueira
  • 20/08/2021 11h37 - Atualizado em 20/08/2021 11h38
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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado - 02/02/21 Senador de máscara em discurso no plenário Eduardo Gomes, filiado ao MDB, é o líder do governo no Congresso

O presidente Jair Bolsonaro deve vetar o aumento do Fundo Eleitoral e encaminhar um novo projeto ao Congresso. O valor deve ficar entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões, disse à Jovem Pan o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO). “Bolsonaro deve vetar e, em acordo com os partidos, vai mandar [o novo valor] nos PLNs [Projeto de Lei do Congresso Nacional]”, afirmou o emedebista. Encerra-se nesta sexta-feira, 20, o prazo para o chefe do Executivo federal definir se sanciona ou veta a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o montante que será destinado ao financiamento das campanhas eleitorais – antes do recesso, os parlamentares aprovaram o aumento do Fundão de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. A definição precisa ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) até a segunda-feira, 23. A decisão sobre o valor vai opor a área econômica aos partidos do Centrão, que integram a base de apoio do governo. Enquanto integrantes da equipe do ministro Paulo Guedes defendiam que o fundo tivesse o mesmo valor do último ano, corrigido apenas pela inflação, o que representaria um valor de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, legendas aliadas ao Palácio do Planalto exigiram, no mínimo, R$ 4 bilhões.

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