Ibope em SP: Covas tem 57% dos votos válidos e Boulos, 43%
No levantamento anterior, candidato do PSDB tinha 58%, contra 42% do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
A segunda pesquisa Ibope para o segundo turno da Prefeitura de São Paulo mostra o prefeito Bruno Covas (PSDB) com 57% dos votos válidos, contra 43% de Guilherme Boulos (PSOL). Considerando os votos totais, o candidato do PSDB tem 48% e o do PSOL, 37%; brancos e nulos somam 12% e outros 4% não sabem ou não responderam. No último levantamento, divulgado na quarta-feira, 18, o tucano tinha 58% dos votos válidos, ante 42% de seu adversário. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos – foram ouvidos 1.001 eleitores entre os dias 23 e 25 de novembro, e o nível de confiança é de 95%. Os eleitores vão às urnas no domingo, 29, para escolher quem governará a capital paulista pelos próximos quatro anos.
Bruno Covas se destaca entre os eleitores que recebem mais de cinco salários mínimos (55%) e cresceu entre os eleitores mais velhos. Na comparação com a pesquisa anterior, o índice passou de 54% para 62%. Boulos, por sua vez, ampliou em 13 pontos percentuais seu desempenho entre os mais jovens (50% nesta quarta-feira, 25, contra 37% da quarta-feira, 18). Na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos, o candidato do PSDB possui 39% das intenções de voto, contra 29% do postulante do PSOL à Prefeitura. Neste cenário, brancos e nulos são 16%; 15% não sabem ou não quiseram opinar e 1% dos entrevistados citaram outros candidatos. O Ibope também perguntou aos eleitores se a decisão de voto é definitiva ou se ainda pode mudar: 80% já decidiram suas escolhas, 18% ainda podem mudar de opinião e 1% não sabem ou não responderam.
Na terça-feira, 24, o Datafolha mostrou um crescimento de Guilherme Boulos, de 42% para 45% dos votos válidos. Covas, em contrapartida, oscilou de 58% para 55%. Um aliado de Boulos ouvido pela Jovem Pan atribui o crescimento na pesquisa ao tempo de exposição do horário eleitoral. No segundo turno, os dois postulantes têm o mesmo tempo de rádio e televisão (cinco minutos duas vezes ao dia e 25 inserções cada). No primeiro turno, por exemplo, Covas tinha 3 minutos e 29 segundos, contra 17 segundos de Boulos. “Para votar em alguém, as pessoas precisam entender qual é a sua visão para a cidade, quais são suas propostas. Não dá para votar em quem você não conhece. Com mais tempo de propaganda eleitoral, cresce a aceitação ao Guilherme”, afirma.
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